A greve da educação em Goiânia vai para o décimo oitavo dia nesta sexta-feira (31/03). Sem uma proposta que agradasse a categoria, a Secretaria Municipal de Educação receberá representantes do Sintego para tentar conciliar um novo percentual para o retorno imediato das aulas presenciais.
De acordo com o apurado pelo Diário de Goiás, houve um encontro com representantes do Sintego nesta quinta-feira (31/03) com o secretário de Educação, Wellington Bessa. Ambos ficaram por aproximadamente duas horas em diálogo. Não houve acordo. Na sequência do encontro, a presidente do Sindicato, Bia de Lima publicou um vídeo nas redes sociais dizendo que haveria continuidade na reunião com o titular da pasta: acontece as 10h da manhã desta sexta.
“A Comissão esteve buscando por mais de duas horas e meia uma resposta a ser levada para a categoria. Essa proposta, não chegamos a um denominador comum, motivo que o diálogo continuará amanhã. Desde já, fica o chamamento para a atividade do Sintego, chama toda a categoria em greve para fazer a manifestação no Paço Municipal. As negociações vão continuar e as manifestações também”, destacou Bia no vídeo publicado pelas redes sociais.
Conforme o apurado pelo DG, a proposta que a Prefeitura apresentará sequer chega perto dos 33,24% referentes ao piso da categoria. Titular da pasta, Wellington Bessa diz que por mais que haja o repasse do Fundeb, não há como cobrir toda a folha de servidores e sucumbiria tudo o que foi planejado no orçamento anual da Prefeitura.
Se por um lado, a Prefeitura diz que não há como cumprir com o percentual. Professores justificam que estão com a lei e que se está na legislação, o percentual de 33,24% sancionado deve ser respeitado. Seja como for, os cálculos estão sendo conduzidos pela Secretaria de Finanças, que deverá apresentar um percentual – abaixo do previsto do piso – nesta sexta-feira. Greves podem ter data para começar, mas o seu fim é uma incógnita.