O impasse entre a Prefeitura de Goiânia e os profissionais municipais da Educação não chegou ao fim. Como consequência da falta de um acordo, a ocupação do Plenário da Câmara Municipal deve continuar, assim como a greve nas escolas da Capital.
Há duas semanas sem aula, os alunos da rede municipal são os principais prejudicados, o que não isenta de ônus os vereadores de Goiânia, impedidos de realizarem as sessões, e a imagem do Legislativo, junto com a do Executivo goianiense, desgastada pela falta de consenso.
Segundo o professor Edismar Gomes, 24 reivindicações foram apresentadas para a Prefeitura, dentre elas a universalização do Auxílio Locomoção no valor de R$ 310. “Queremos resgatar o Difícil Acesso, no formato anterior ao Auxílio Locomoção, um benefício importante para os servidores”, afirmou.
A secretária municipal de Educação Neyde Aparecida, justifica o impasse pela falta de recursos municipais. “O que podíamos atender, já atendemos. As outras propostas não podem ser aceitas porque a Prefeitura tem seus limites orçamentários”, disse.
A coordenadora do Centro Operacional da Educação do Ministério Público de Goiás falou sobre a importância do diálogo, mas afirmou que as conversas ainda não foram conclusivas. “É preciso destacar a importância desta reunião. É bom quando as duas partes estão abertas para o diálogo. A questão, porém, é que não chegaram a um acordo.”
A continuidade da negociação está marcada para esta terça, 15, na sede da secretaria de educação de Goiânia.
Segundo o secretário de governo, Osmar Magalhães, há expectativa de acordo para a próxima reunião.