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Categorias: Eleições 2012
| Em 12 anos atrás

Grafite analisa viabilidade das propostas dos candidatos

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O presidente da Companhia Metropolitana dos Transportes Coletivos (CMTC), José Carlos Xavier, o Grafite, faz uma avaliação das propostas dos candidatos à prefeitura de Goiânia para a mobilidade urbana. Em entrevista ao Diário de Goiás, Grafite lembra que os prefeitáveis não estão reconhecendo a importância do momento vivido em nossa região. “Nunca se investiu tanto em transporte coletivo”, afirma.

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Os candidatos deveriam utilizar a mobilidade como ponto favorável nas campanhas. É a opinião de Grafite. “Temos grandes projetos e muito potencial. Já estamos com obras engendradas e outras que ainda virão. A população está satisfeita com os resultados atuais e com as perspectivas. Esconder ou deturpar esta realidade é atitude lastimável, pensando pelo eleitor”, acrescenta.

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O presidente comenta o discurso da candidata Isaura Lemos (PC do B) que sugere o rompimento dos contratos existentes. “Esta atitude provocaria uma verdadeiro caos na Capital”, analisa. O presidente lembra que as parcerias, com as empresas públicas e privadas, constituem o fundamento que dá sustentação para implantação de qualquer projeto futuro.

Atualmente a CMTC se baseia em dois princípios. Eles envolvem a gestão metropolitana consorciada, que são os contratos de concessões, e os projetos já alicerçados, que compreendem a implantação dos Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), dos corredores exclusivos e preferenciais, das ciclovias e outros. “O Plano Diretor Setorial de Transporte Coletivo envolve tudo que os aspirantes à prefeitura de Goiânia estão divulgando como propostas.”

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Para finalizar, Grafite faz um detalhamento financeiro que não está sendo lembrado pelos candidataos. “Os investimentos que envolvem o VLT, o BRT e os corredores preferenciais chegam a quase R$ 2 bi. É o que já está consorciado para ser implantado em Goiânia. Quando falamos de corredores preferenciais chamados de BRS compreenderia 102 quilômetros de vias em Goiânia e custariam aproximadamente R$ 250 milhões. Para corredores norte-sul são R$ 300 milhões para 22 quilômetros e o VLT, separadamente, R$ 1,2 bi. É ter consciência do valor de cada promessa.”

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