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Categorias: Brasil
| Em 7 anos atrás

Governo quer ‘boa vontade’ da Petrobras para fornecer gás a J&F

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O governo espera “boa vontade” da Petrobras para retomar o fornecimento de gás à Termocuiabá, da Âmbar, controlada pelo grupo J&F.

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Com capacidade de 480 MW (megawatts), a usina é considerada essencial para preservar água nos reservatórios das hidrelétricas.

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A estatal rompeu o contrato em junho, alegando que a J&F reconheceu pagamentos indevidos a agentes públicos em delação premiada dos controladores da JBS.

“Existe um conflito localizado, mas tanto a Petrobras quanto a térmica têm a compreensão de que é importante segregar o problema e colocar a térmica para funcionar”, afirmou o secretário executivo do MME (Ministério de Minas e Energia), Paulo Pedrosa, em entrevista durante evento da FGV Energia.

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Segundo ele, as negociações entre as partes estão avançando e uma solução deve sair nos próximos 15 dias. A ideia é buscar uma saída que se encaixe nas regras de governança da estatal.

As negociações fazem parte de um esforço do governo para tentar retomar operações em térmicas que estão paradas e minimizar os efeitos da estiagem prolongada nos reservatórios das hidrelétricas.

A usina de Uruguaiana, controlada pela AES, é outra na lista de térmicas paradas. Neste caso, o fornecimento de gás tem que vir da Argentina, já que a usina não tem conexão com a malha brasileira de dutos.

Pedrosa disse que o governo negocia garantias com fornecedores argentinos parâmetros o gás.

Pedrosa destacou que há outras medidas em curso, como negociações para o aumento da geração da usina de Itaipu, que dependem de aprovação do governo paraguaio.

Eletrobras

Pedrosa afirmou que a área técnica do governo finalizou o modelo de privatização da Eletrobras, que deve ser realizada até o fim de 2018. Agora, disse, a discussão passa a ser “política”, para definir, por exemplo, qual a fatia máxima de acionistas minoritários na estatal.

Segundo ele, o tamanho da fatia vai depender de que tipo de investidor o governo quer atrair. Pedrosa defende um limite de 10%, que seria adequado, segundo ele, para fundos de pensão ou de investimentos de longo prazo.

O governo decidiu dar aos novos controladores a responsabilidade de migrar a empresa para o Novo Mercado da B3, a bolsa de valores de São Paulo, dentro de um prazo que ainda será estabelecido. (Folhapress)

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