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Governo passará a comprar energia no atacado e quer economia de R$ 200 mi

O governo, que comprava energia no varejo, passará a adquirir eletricidade no chamado mercado livre, como grande consumidor, anunciou nesta quarta-feira (8) o Ministério do Planejamento. A estimativa é que a medida reduzirá essa despesa em 20% ao ano, ou cerca de R$ 400 milhões.

Segundo a pasta, a mudança será estruturada no primeiro semestre deste ano e deve passar a vigorar efetivamente a partir do segundo semestre para os ministérios e para o Palácio do Planalto, sendo estendida em 2018 para demais órgãos públicos e Estados.

“Hoje é como se fôssemos pequenos consumidores individuais”, disse o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira.

“A partir da adoção desse modelo, isso mudará.”

No ano passado, as despesas de energia e água do governo somaram R$ 2,6 bilhões -desse total, R$ 2,2 bilhões são de eletricidade.

Queda

As despesas com custeio administrativo, ou seja, quanto o governo gasta para se manter, totalizaram R$ 34,9 bilhões no ano passado, divulgou a pasta nesta quarta-feira, uma redução real (descontada a inflação) de 2,6% na comparação com 2015.

Os chamados serviços de apoio, compostos por contratações temporárias, locação de mão de obra, limpeza, vigilância e apoio administrativo, entre outros, representaram 42% das despesas, ou R$ 14,9 bilhões, uma queda de 5,8% em relação ao ano retrasado.

Material de consumo, como combustíveis, material de expediente e alimentação, entre outros, foram o segundo maior item de despesas, com gastos de R$ 4,8 bilhões, ou 14% do total.

Em terceiro lugar, estão os gastos com comunicação e processamento de dados, com R$ 4 bilhões no ano passado, ou 11% no total.

“Essa redução é resultado de uma série de mudanças na forma de contratação de temporários, compra de passagens e testes com o novo modelo de transporte de servidores”, afirmou Oliveira.

“Em 2016 estamos no menor nível de despesas da série histórica, que começa em 2011.”

Passagens e diárias

Os gastos com passagens aéreas, que desde o ano passado deixaram de ser compradas no varejo, através de agências de viagens, totalizaram R$ 566,3 milhões, uma redução de 20,5% na comparação com o ano retrasado.

Já as diárias de hotel somaram R$ 1,15 bilhão em 2016, um aumento de 17,2% ante 2015.

“Essa alta é devida basicamente à realização de grandes eventos, como os Jogos Olímpicos, e forças-tarefas da Força Nacional em vários Estados, que demandaram deslocamento de pessoas e pagamento de diárias”, disse Oliveira.

Folhapress

Thais Dutra

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