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Governo Federal pode jogar fora R$ 290 milhões em testes para covid prestes a vencer

Por 4 anos atrás

Exames RT-PCR adquiridos pelo Ministério da Saúde e que devem vencer entre dezembro deste ano e janeiro de 2021 ainda estão nos estoques em um armazém do Governo Federal em Guarulhos e ainda não foram distribuídos na rede pública. São 6,86 milhões, no total. Em oito meses de pandemia, o SUS aplicou cinco milhões de testes até aqui e o país pode descartar mais exames do que já realizou até o momento. As informações são do Estadão deste domingo (22/11).

De acordo com a publicação ao todo, o Ministério da Saúde investiu R$ 764,5 milhões em testes e as unidades que estão prestes a vencer custaram R$ 290 milhões. O Estadão também notícia que há um jogo de ‘empurra-empurra’ com relação à responsabilidade e a logística em torno dos exames.

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A compra é feita pelo Governo Federal que distribui aos Estados e Municípios. Acontece que essa distribuição é realizada sob a demanda solicitada pelos governadores e prefeitos. Enquanto um lado alega dizendo que sua responsabilidade é apenas comprar, os outros alegam que houve entrega incompleta do material dentre outros equívocos.

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O RT-PCR é um dos exames mais eficazes para diagnosticar a covid-19. Na rede privada, o exame custa de R$ 290 a R$ 400. As evidências de falhas de planejamento e logística no setor ocorrem num período de aumento dos casos no País. 

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O Estadão informa que 96% dos 7,15 milhões de exames que estão encalhados em Guarulhos vencem entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021. O restante, venceria em março. A publicação ainda atenta que o Ministério da Saúde já entrou em contato com o fabricante para que uma análise sobre a prorrogação da validade dos insumos seja feita. No entanto, há também falta de outros componentes para a realização dos testes, o que travariam a distribuição.

A publicação também indica que o Estado de Goiás recebeu 156.272 exames durante todo o período.  

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