Palácio do Supremo Tribunal Federal, na Praça dos Três poderes, em Brasília (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
A Praça dos Três Poderes, em Brasília, passará por revitalização, com restauração de obras e estruturas. Reconhecida como patrimônio mundial pela Unesco desde 1987, o local tido com um dos principais pontos turísticos da capital federal vai receber investimentos de R$ 993 mil para o projeto de restauro. O edital de licitação para a contratação dos serviços foi anunciado nesta segunda-feira (22) pela ministra da Cultura, Margareth Menezes.
Conforme o Ministério da Cultura (MinC), os recursos destinados à restauração são advindos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções. O projeto será feito em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O projeto de restauração vencedor do edital deverá incluir a recuperação de estruturas comprometidas; piso novo de pedras portuguesas; restauro das obras de arte desgastadas; recuperação do Museu da Cidade; reforma do Espaço Lúcio Costa; iluminação da praça e dos monumentos; acessibilidade para pessoas com deficiência e baixa mobilidade; drenagem para evitar poças d’água e infiltrações; instalação de câmeras de segurança e substituição de placas de sinalização.
Entre os monumentos e obras de arte da Praça dos Três Poderes previstos para serem restaurados estão: a obra Dois Candangos; a estátua A Justiça; o Pombal; o Museu da Cidade; o Espaço Lúcio Costa; o Marco Brasília; a escultura Cabeça do Presidente JK, em homenagem ao ex-presidente Juscelino Kubitschek (1902–1976); além das estátuas em bronze do construtor de Brasília, o engenheiro Israel Pinheiro; e do líder da Inconfidência Mineira Tiradentes.
O governo federal estima que o vencedor do edital será conhecido até fevereiro de 2025. O governo do Distrito Federal será o responsável pela execução das obras. A previsão é que a reforma seja concluída até fevereiro de 2025, mas ainda sem data definida.
O Iphan ficará encarregado da fiscalização da evolução e entrega total da obra, desde a escolha do projeto. “Somos os fiscais dessa entrega, do projeto em si. Nós iremos orientar a empresa exatamente para fazer aquilo que deve ser feito, para já garantir que seja um projeto adequado do ponto de vista de todas as normas, inclusive as do patrimônio mundial”, destacou o superintendente do Iphan no Distrito Federal, Thiago Pereira Perpetuo. De acordo com o Iphan, ainda não está definido se a Praça dos Três Poderes será integralmente fechada ao público no decorrer das obras.
Com informações da Agência Brasil