O Governo de Goiás anunciou nesta terça-feira (30), o repasse da primeira parcela de recursos para municípios goianos realizarem cirurgias eletivas. Nessa primeira fase, serão mais de R$ 20 milhões investidos na realização de 10 mil procedimentos em 40 cidades do Estado.

A iniciativa faz parte do programa de cirurgias eletivas do Ministério da Saúde. A expectativa é realizar, em média, 900 procedimentos por semana, em 68 hospitais da rede privada e municipal cadastrados. Desse modo, para acelerar a fila de espera pelos procedimentos, o Governo de Goiás vai complementar os valores, pagando o dobro da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS).

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De acordo com o secretário estadual de Saúde, Sérgio Vencio, um dos desafios do SUS é o subfinanciamento, pois os recursos repassados pelo Ministério da Saúde (MS) não são suficientes para os custos. “Em Goiás, os gastos com a saúde são de R$ 2,3 bilhões e o MS paga somente 10% desse valor. O restante é o tesouro estadual, que arca com essa despesa”, exemplificou.

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Fila de espera

Conforme o secretário, cada município terá autonomia no planejamento de execução das cirurgias, de modo que houve uma unificação nominal da fila. Ainda segundo Vencio, “o foco é zerar a fila em alguns municípios”, reforçou.

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Nesta etapa do programa estão inclusas cirurgias gerais, ginecológicas, oftalmológicas e otorrinolaringológicas. No momento, os procedimentos ortopédicos já estão inseridos, mas, cabe a cada município organizar o cronograma de execução com os prestadores, a partir da fila única.

Com intuito, a seleção obedece ao critério do tempo de espera, ou seja, quem aguarda há mais tempo terá prioridade. Em regra, o hospital executante vai entrar em contato com cada paciente para agendar a data da avaliação e do procedimento.

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