A reforma tributária já está em debate na Câmara dos Deputados e o governo planeja em sua proposta que saques e depósitos em dinheiro sejam taxados com uma alíquota inicial de 0,4%. Já para pagamentos no débito e no crédito a taxa inicial que vem sendo analisada é de 0,2%, tanto para o pagador como para o recebedor. As informações são da Folha de São Paulo.
As taxas são iniciais e devem crescer gradativamente tendo em vista que com o novo imposto, o Governo planeja substituir aos poucos a tributação sobre salários. A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes considera que essas tributações atrapalham a geração de empregos no país.
O secretário especial adjunto da Receita Federal, Marcelo de Sousa Silva, defendeu a contribuição nesta terça-feira (10/09) em um evento promovido pelo Sindicato dos Auditores Fiscais, em Brasília. Ele disse que o “ordenamento jurídico a tributação sobre a folha é o mais perverso para a geração de empregos”, justificando uma desoneração da folha de pagamento.
Silva, no entanto, afirmou que essa substituição acabará sendo bancada pela população. “Estamos transferindo o ônus para toda a sociedade”. Para amenizar a situação, ele ressaltou que a reforma irá propor, benefícios como ampliação de faixas de isenções e reembolso de impostos à baixa renda.