Categorias: Economia

Governo avalia que reforma nas contas evitou agravamento da crise em Goiás

O governo estadual avalia que o ajuste nas contas realizadas ainda em novembro de 2014, quando surgiram os primeiros sinais da forte crise econômica que se abateria sobre o País a partir do ano seguinte evitou graves problemas nas finanças goianas.

Na ocasião, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) encaminhou a Assembleia Legislativa um conjunto de medidas de contenção de despesas que estabeleceu como meta a redução do número de secretarias de 16 para 10, a extinção de cinco mil cargos comissionados e a suspensão de seis mil contratos temporários.

A avaliação feita pela administração estadual é de que a Reforma Administrativa, somada com outros fatores permitiram que o Estado mantivesse em dia o pagamento de contratos, a continuidade dos investimentos, mesmo num período de crise e a regularidade da folha do funcionalismo. Alguns servidores recebem o pagamento dentro do mês e o restante até o dia 10.

Outros custos

Além do corte de comissionados e a realização da Reforma Administrativa, a época o governo também adotou outras medidas. As iniciativas estão ligadas a redução de custos na máquina pública como: ajustes administrativos, entre eles: diárias de viagens, telefones, energia elétrica, alugueis e materiais de consumo em geral.

A expectativa era de uma redução geral de R$ 1 bilhão nas despesas. As ações tomadas chegaram até ser destacadas nacionalmente como: em março, numa reportagem do jornal Folha de S.Paulo, em que foram comparadas as medidas de ajuste realizadas pelos governadores e segundo a publicação Goiás foi um dos estados que mais reduziram o tamanho da máquina e como tendo promovido o maior corte de despesas.

Após o agravamento da crise, o governo estadual voltou a ser destaque no cenário nacional. No canal Globo News na última sexta-feira (17), foi destacada a caótica situação atravessada pelo estado do Rio de Janeiro, que decretou situação de calamidade fiscal em função da forte queda na arrecadação por conta da crise econômica nacional e da crise na Petrobras. Na ocasião, a jornalista e comentarista de economia Mara Luquet citou que o governo goiano diferentemente da administração Fluminense, adotou antecipadamente as medidas de redução de gastos para manter suas obrigações em dia.

A jornalista disse ainda que sem essas ações, que permitiram o maior ajuste fiscal proporcional do País, Goiás estaria em situação semelhante à de outros Estados, como é o caso de Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Samuel Straiotto

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