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Categorias: Política
| Em 11 anos atrás

Gomide: “Não sou candidato a vice, nem a senador”

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Ex-prefeito de Anápolis, Antônio Gomide (PT), ressalta que deixa a prefeitura para ser candidato ao governo do Estado. Acompanhe a entrevista concedida a equipe do Jornal Tribuna do Planalto.

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O já ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide (PT) renunciou ao cargo na sexta, 4, uma semana depois de o PT aprovar, por unanimidade, a sua pré-candidatura ao governo do Estado. Cerca de 24 horas antes, em seu gabinete na prefeitura de Anápolis, Gomide recebeu a equipe da Tribuna e explicou os motivos que o levaram a essa decisão. O petista descartou a possibilidade de ser candidato a vice ou ao Senado e disse que, uma vez renunciando ao cargo, será candidato ao governo do Estado. Antônio Gomide tamgém ressaltou que Goiás precisa de um governo que olhe para as mais diversas regiões e garantiu que, eleito governador, focará a saúde e a educação. Ele também acredita que o eleitor não quer mais a continuidade do atual governo estadual e espera se apresentar como alternativa aos dois polos tradicionais da política goiana – PMDB e base aliada. Confira a entrevista.

Tribuna do Planalto – Na pesquisa Tribuna do Planalto / Grupom em Anápolis, o senhor teve uma aprovação muito boa. A que o sr. atribui isso?
Antônio Gomide – Fizemos um bom planejamento, conseguimos montar uma boa equipe de trabalho. E tivemos a condição de fazer que acontecesse aquilo que planejamos. E cada vez estamos mais convencidos de que a melhor política é realmente a boa gestão. A população quer ver resultado, não quer ver promessa, placa ou discurso. E aqui em Anápolis conseguimos transformar uma cidade problema em uma cidade solução. Uma cidade que reflete o segundo maior PIB de Goiás. Tem uma produção industrial fantástica, qualidade de vida, parques ambientais…. E mostramos na gestão que é possível fazer quando se tem um bom planejamento e uma boa equipe de trabalho.

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O que pesa mais: o planejamento ou a montagem da equipe?
Tudo tem um pouco (de peso), são peças fundamentais para um bom resultado. Primeiro você tem que ter disposição de trabalho. Aqui na administração você não olha só a cidade; você olha também as pessoas. Precisamos olhar a cidade – construir escolas, creches, prédios públicos -, mas também dar atenção às pessoas. Precisamos entender que cada bairro, cada região, é uma cidade.

Essa é a receita de sucesso para o Estado?
Com certeza. Hoje precisamos de um governador que passe honestidade, gestão e disposição de trabalhar com as pessoas. Temos o Estado de Goiás com enormes desigualdades sociais. Precisamos de um governador que pense o Estado como um todo; que possa potencializar cada região. Não adianta apenas buscar índices nacionais. O desenvolvimento econômico acontece no Estado, mesmo porque nacionalmente também tem acontecido. Mas é importante também ter desenvolvimento social. É importante que o Estado reflita qualidade de vida. E eu entendo que é esse o clamor que a sociedade tem em Goiás, de buscar mudanças. Mudanças de 16 anos de um projeto de um mesmo partido, o PSDB. A sociedade busca mudanças de comportamento, de projeto. Nós entendemos que hoje o PSDB tem uma equipe desmotivada, abatida, que realmente perdeu o apoio da sociedade goiana. Eu entendo que mais de 40% do povo goiano, segundo as pesquisas, quer mudança. A gestão, o equilíbrio, a seriedade, a transparência nas ações são fundamentais para que a gente possa crescer em uma pré-campanha, ganhar aquele eleitor que quer ver um Estado melhor, que quer ver mudança no Estado. Com o meu nome, quero passar essa mensagem, com o meu trabalho. E com articulação política também, para que a gente possa ir no governo federal buscar os projetos que têm dado resultado favorável nacionalmente.

O tempo do atual governador se esgotou?
Eu não tenho dúvidas. O governador perdeu muita credibilidade nos últimos quatro anos. Perdeu o apoio da sociedade. E a sociedade quer mudança. Ele é o pré-candidato mais conhecido no Estado, tem uma grande rejeição e, mesmo com as pessoas ainda não sabendo quem serão os candidatos, terá muita dificuldade de fazer um discurso de renovação em qualquer item – saúde, segurança, educação, transporte. Com certeza terá uma dificuldade muito grande para ter um discurso junto à sociedade goiana.

O sr. citou “honestidade” como um requisito. O sr. acredita que a crise política que o governador viveu em 2012, tendo o seu nome envolvido na Operação Monte Carlo, afetou a sua imagem de uma modo que na campanha resultará em dificuldades?
Você tem quatro anos para trabalhar, o cidadão olha e quer ver resultados. Então, credibilidade é fundamental. E obviamente passa por você ter competência, honestidade, disposição de trabalho e ter gestão. Acho que isso é fundamental para o gestor e para o eleitor goiano que quer mudança.

O sr. é o novo?
Eu entendo que hoje nós podemos apresentar projetos novos para Goiás. Temos uma gestão, na cidade de Anápolis, para que a população do Estado conheça aquilo que fizemos. E temos uma articulação política que Goiás ainda não viveu, que é ter um governador do lado da presidente Dilma. Queremos buscar a sua reeleição (de Dilma) e, para isso, queremos que o governo também tenha aproximação. Então, temos tudo para levar (para a campanha) não só um nome novo. Entendo que a lembrança de meu nome tenha sido, exatamente, pelo trabalho que realizamos em Anápolis. Uma cidade onde, depois de cinco anos e três meses de gestão, alcançamos 91,4% de aprovação entre ‘bo’ e ‘ótimo’ (pesquisa Tribuna/Grupom). Acredito que algo de novo e de bom realmente aconteceu para termos essa aprovação.

Deixar a prefeitura é um caminho sem volta, em relação a ser candidato ao governo?
Sim. Eu deixei bem claro desde o início que, se o PT fosse fizesse composição com os partidos aliados, não teria problema nenhum. Estaríamos aqui com o mandato de prefeito para dar continuidade, inclusive para apoiar o projeto estadual. Só me desincompatibilizaria para ser candidato a governador. Não sou candidato a vice, nem ao Senado. O partido sabe disso, a direção estadual sabe disso e a direção nacional sabe disso também. Então todo o trabalho foi feito para que minha desincompatibiliza­ção pudesse garantir a cabeça de chapa, para podermos fazer as alianças necessárias e termos uma campanha vitoriosa.

Mas a unidade PT-PMDB ainda é possível?
É possível. É possível e vamos buscá-la. À medida que definimos nossa pré-candidatura – em 60 dias buscamos a unidade do partido, fizemos 20 grandes encontros no Estado, tivemos a participação de 218 municípios nesses encontros -, entendo que conseguimos chegar a índices extremamente favoráveis, tanto na pesquisa quantitativa, quanto na qualitativa. Entendo que meu nome é o menos conhecido de todos os pré-candidatos, o menos rejeitado, e já apareço com uma base muito forte, onde as pessoas me conhecem. Temos todas as condições de crescer e buscar as alianças necessárias. Temos todas as condições de conversar e chegar no final de junho com a possibilidade de o PMDB estar alinhado conosco. E os outros partidos: PDT, PC do B, Solidariedade, Pros… São partidos importantes. O PT vai ter candidato a deputado federal em todas as regiões. A nossa candidatura fortaleceu a vontade dos militantes de colocarem seus nomes. Serão candidaturas que nos darão o conforto de ter uma permeabilidade em todo o Estado.

O sr. acredita que quantos partidos podem ficar com o PT?
O momento agora é de trabalhar. Estamos conversando com pelo menos nove partidos. Quando formos para a pré-campanha e coemçar o debate nos municípios, isso nos dará condição de crescer. E é crescendo na pré-campanha que vamos atrair esses partidos. Até porque, como eles não têm chapa majoritária, fecharão nas convenções. Eu não tenho dúvida de que, se deslancharmos na pré-campanha, buscaremos esses partidos que hoje estão acenando para outro lado. Até pela possibilidade de ganharmos as eleições, a expectativa de vitória. A partir de segunda-feira estaremos com o pé na estrada para buscar as alianças, o apoio da sociedade e ainda estimular as chapas proporcionais em cada região.

A montagem do plano de governo e a estruturação da campanha já estão sendo feitas?
Já. Fizemos, pelo menos, 12 reuniões temáticas e em regiões diferentes. Já visitamos a Universidade Federal de Goiás, buscando técnicos para buscarmos um diagnóstico mais preciso. Visitamos o Instituto Federal (IFG), a Universidade Católica (PUC-GO). Estamos buscando a condição de ouvir as pessoas. Esse é um trabalho contínuo. Os trabalhos político e o temático nós vamos aprofundar a partir de agora. Até porque entendemos que o eleitor goiano quer propostas, ideias. Quer alternativas para as suas demandas. Na saúde, por exemplo. Hoje as reivindicações são sérias em todo o Estado de Goiás. Como o governador pode ajudar os municípios a buscar a solução para o problema da saúde? Ele precisa intervir junto às cidades. Educação é fundamental. Hoje nós temos a Universidade Estadual de Goiás totalmente desmotivada. Os professores e funcionários estão desmotivados em suas carreiras e os estudantes que estão entrando agora estão desmotivados por não terem os laboratórios necessários para se capacitarem. Quero priorizar a educação, o ensino superior, porque isso aqui qualifica o jovem. E que a educação possa fazer a diferença. São 16 anos do PSDB junto à UEG, e a UEG está cada vez mais desacreditada junto ao estudante, aos professores, as pessoas que a fazem. Quero ter a oportunidade de ser o governador para poder investir na educação, no ensino médio. O Estado precisa assumir essa postura de protagonista da educação.

 

Saúde é a grande demanda do momento?
Com certeza. Saúde não pode ser feita apenas por um município. O Estado precisa repassar e ter a certeza de que aquele recurso vai ajudar na vida das pessoas que moram nas cidades. Na educação, você tem competências separadas – a prefeitura é responsável pela creche, pré-escola e ensino fundamental; o Estado é responsável pelo ensino médio e pelo superior, no caso da universidade estadual; e o governo federal é responsável pelo ensino superior. São competências distintas. Na saúde, não. Todas as ações recaem sobre a prefeitura. O que é um absurdo, a legislação ainda não conseguir separar as competências, como houve na educação. Separar o que é de responsabilidade dos municípios com o que é do Estado. Investindo na saúde básica em municípios pequenos, inclusive com a ajuda do Estado, já seria bom para 85% dos municípios. Mas o Estado não faz isso, embora pudesse fazer. Agora, os grandes hospitais, as UTI’s e os atendimentos de alta e média complexidade não podem ser de responsabilidade exclusiva do município. A demanda das cidades crescerá. A prefeitura menor, que recebe o repasse para esse tipo de atendimento, o que faz? Compra uma ambulância para o município e envia o paciente para Anápolis, para Goiânia ou para Aparecida. Ou seja, não há uma política por parte do governo estadual pensando no Estado como um todo. A promessa era de uma política regionalizada, com hospitais regionais. Mas isso não foi feito. Ficou apenas no discurso. O que se fez? Mais um hospital de urgências em Goiânia, para atrair ainda mais pacientes do interior para a capital. Há um problema de legislação e de competência e nós, quando governarmos, buscaremos sanar esses problemas. É preciso aproximar o governo dos municípios. Isso é fundamental para que tenhamos uma saúde de qualidade e não fiquemos sempre enxugando gelo, como vem ocorrendo. Hoje os municípios não sabem quando chegará o recurso. Por isso é preciso união dos entes federativos.

Com relação à segurança pública, prefeito, hoje Goiás sofre com grandes índices de homicídios e de outros crimes. O governador alega que precisa de mais ajuda do governo federal. Qual a sua opinião sobre isso?
Acho que toda ajuda é importante. Tendo a oportunidade de ser governador, também quero ajuda do governo federal para construção de presídios, como prometeu o Departamento Penitenciário Federal para desafogar as cadeias de Goiás. Embora houvesse recursos federais para isso, não foi ampliado o número de presídios em Goiás. Faltou também cumprir acordos com a Polícia Civil e com a Polícia Militar por parte do governo estadual. Tivemos, nos últimos quatro anos, a Polícia Civil em greve por um ano e meio, praticamente. Não foi cumprido acordo com os policiais. Nas cidades, quem ajuda a pagar o aluguel, a limpeza e a manutenção das delegacias, é a prefeitura. Para ter Polícia Militar em sua cidade, o prefeito tem que fazer um banco de horas dentro da prefeitura. Então pergunto: quem está ajudando mais quem? O governo ajudando a prefeitura ou a prefeitura ajudando o governo? O prefeito tem que pagar por segurança. Isso ocorre em vários municípios. É necessário que o Estado assuma sua responsabilidade em relação à segurança pública. Que tenha um plano de cargos e salários e que o cumpra como lei. Não é somente fazer acordos em período eleitoral para depois da posse descumprir. O servidor público de Goiás, em todas as áreas, se cansou. Isso trará dificuldades para o PSDB.

O governador, que sempre teve uma boa empatia com o servidor, não tem mais?
Entendo que 40% eleitor goiano clama por mudança, então há servidores públicos dentro dessa porcentagem. Mesmo com a mídia que o governo tem feito, a população se cansou das promessas dele. O atual governo perdeu sua credibilidade.

As pesquisas indicam Lula como um bom cabo eleitoral. Ele virá para sua campanha?
Gostaríamos muito! Vamos tentar trazê-lo. Ele e outras lideranças nacionais. Hoje, com a aproximação do povo, em busca de melhorias, você se aproxima da população naturalmente. Em Anápolis, por exemplo, temos essa aproximação por meio das obras que suprem as demandas. Em cinco anos e três meses construímos 12 creches novas, 16 ginásios de esportes. Temos o programa ‘Esporte Para Todos,’ com o qual contemplamos 17 mil jovens anapolinos, em 17 modalidades diferentes. Isso faz diferença na vida das crianças. O professor, em Anápolis, tem o melhor salário do Estado de Goiás. Nós cumprimos o piso nacional desde 2009. A inflação de 5 anos foi de 26%. O professor teve aumento de 157% em seu salário. Isso incentiva professores e alunos.

Voltando à aliança PT e PMDB, Friboi foi deselegante ao não conversar com o PT antes de lançar sua pré-candidatura?
Entendo que cada um faz o que lhe é conveniente. O que ocorre é que o PMDB tem dificuldades em escolher seu candidato, entre dois nomes diferentes. Um deles chegou ao PMDB convidado e o outro é uma liderança nata em Goiás. Essa dificuldade de resolução interna acaba respingando para fora. Agora, o PT entende que o momento é de mudança, de apresentação de propostas, nomes novos. Por isso apresentamos nossa pré-candidatura, para preencher essa lacuna que o PMDB ainda não conseguiu acertar. Mas temos a possibilidade de união no segundo turno, ou mesmo no primeiro turno, repetindo o sucesso da aliança nacional. Em Anápolis, em Goiânia e em Aparecida caminhamos juntos. E existe até a possibilidade de união no primeiro turno ainda. Obviamente, temos que cumprir etapas e neste momento a etapa é da minha desincompatibilização.

A conversa entre PT e PMDB nacional é um adversário seu até junho?
Não. Pelo contrário. A resposta do PT nacional foi exata. Não deixa dúvidas de que teremos apoio do PT nacional em nosso palanque, em torno da reeleição da presidente Dilma e de nosso projeto estadual.

Mas o PT nacional disse que com Iris haveria diálogo. Em seu caso, aceitaria conversar?
Não. Serei candidato. Somente conversaríamos com Iris ou Friboi em relação ao apoio deles. Os dois diretórios, nacional e estadual, debateram por quatro meses. E o presidente (do PT) Rui Falcão, quando esteve em Goiânia, foi claro sobre a possibilidade de Iris estar na disputa como nome de apoio a uma nova composição, a exemplo do que fizemos em 2010, quando apoiamos sua candidatura. Mas esse período se esgotou. Conversamos muito e hoje a nossa base quer a candidatura própria. A decisão pelo nome próprio foi unânime. Por isso fomos referendados pelo diretório nacional.

Já vislumbra algum nome para a vice e para o Senado?
É o que estamos buscando discutir. Nosso desejo é montar uma chapa forte, com aliados de outros partidos para termos densidade.

Alguns partidos já procuraram?
Todos os partidos que citei já conversaram conosco. E vamos continuar conversando, pois cada um tem seu peso, com a quantidade de vereadores, horário de televisão, densidade eleitoral, penetração do Estado. Agora, o PT, nas eleições de 2012, foi o partido mais votado em Goiás. O PMDB ficou em segundo e o PSDB, em terceiro. Tivemos quase o dobro de votos do PSDB. Ou seja, nossa penetração por vezes pode ser mais forte do que muitos imaginavam. Então, as alianças serão feitas por meio de diálogos. O que queremos é chegar fortes no meio do ano.

O prefeito Paulo Garcia encontra dificuldades de administração em Goiânia. O senhor crê que isso poderá trazer dificuldades para a sua candidatura?
Não creio. Ainda há possibilidade de recuperação. Se o momento não está bom, há tempo para se recuperar. Paulo Garcia é uma pessoa séria, honesta e sua administração está sendo reformulada e certamente terá resultados. Ele já mostrou competência como gestor e pode voltar a ter a aprovação que já teve.

As rusgas existentes com o prefeito de Goiânia já foram encerradas?
Claro. Cada um de nós tem a liberdade de ter sua opinião, mas a partir do momento em que há a decisão do partido, todos temos que respeitar. E é isso que ocorreu. Tivemos o encontro e a unidade no partido e a decisão foi respeitada.

Porque em Anápolis o governador Marconi foi sempre bem votado?
Acho que é questão de momento. Eu também tive uma margem grande de votos ao vencer muitos adversários do PSDB em nosso pleito e venci no primeiro turno. Neste ano a oposição poderá ter margem de votos grande em Anápolis. É um dado atual. A base em Anápolis é nossa e isso beneficia a oposição.

Sem o PMDB, o PT poderá conseguir vitórias no interior?
Entendo que a minha pré-candidatura tem que ser além do partido. Temos que fazer a campanha voltada para empolgar o eleitor, para não se ater a partidos. Para mostrar que aqueles 40% que querem mudança poderão acreditar nos nossos projetos. O importante é você ter o apoio da sociedade.

Deixar o mandato não lhe dá um frio na barriga?
Eu não tenho apego a cargos. Tenho o mandato e os anapolinos mostram com clareza que gostariam de ter um governador que fizesse para Goiás o que eu fiz para Anápolis. A cidade não perderá, pois a equipe continuará a mesma. O meu vice é o mesmo do primeiro mandato e todos o conhecem aqui. Nossa equipe manterá o mesmo ritmo de trabalho e a cidade continuará andando. O maior risco é meu. Se for somente meu, considero um bom desafio. Mesmo com a chance de perder. Por isso é um desafio e é o que estamos propondo fazer em 2014.

Anápolis sempre foi uma cidade que formou grandes políticos, e alguns chegaram ao governo. O sr. resgatou a autoestima do anapolino. Agora quer resgatar o governo?
É o que esperamos. É a nossa proposta. Queremos fortalecer Anápolis e replicar o que fizemos para todo o Estado, para mostrar que a nossa aprovação não é à toa, que poderemos mostrar ao eleitor que está desacreditado, que nós temos um projeto para ele e para Goiás.

 

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