O governador Ronaldo Caiado garantiu que Goiás tem todos os insumos necessários para iniciar a campanha de vacinação contra a covid-19. Mais cedo, Caiado afirmou que a imunização poderia começar em 10 de fevereiro no território goiano.
O estado já dispõe de estoque de seringas e agulhas, além de freezers com capacidade para armazenar vacinas como da Pfizer/BioNTech e Moderna, que exigem baixíssimas tempuraturas.
O governo federal negocia compra de 600 mil doses do imunizante da Pfizer em janeiro. Em fevereiro, mais 1 milhão chegaria para ser distribuído a estados e municípios. Caiado lembra que, caso Goiás receba doses desse imunizante, que precisa ser armazenado a -70ºC, a estrutura já está garantida. “A UFG nos forneceu esse super freezer para armazenar 600 mil doses. Nós emos aqui uma capacidade de armazenamento extremamente acima daquilo que virá para o estado de Goiás”, destacou.
Ele recorda ainda que as demais vacinas, como a de Oxford/AstraZeneca, a CoronaVac, a Sputnik V e outras podem ser armazenadas entre 2ºC e 8ºC, o habitual da rede de frio do estado.
O governador reiterou que não faltarão outros insumos necessários para imunizar a população do estado. “Goiás tem um contingente mais do que suficiente para atender os 7,2 milhões de goianos, tanto em seringas, como em EPI’s, como em agulhas e a nossa capacidade e capilaridade, essa não tem menor dificuldade no estado”, afirmou.
Foco nos grupos prioritários
Caiado admitiu que não será possível vacinar todos os goianos contra a covid-19 em 2021. Segundo ele, é importante priorizar os grupos de risco para reduzir a mortalidade.
“A vacina temos que entender uma coisa só: a vacina tem uma prioridade. Se atingirmos o universo das pessoas com maior risco, a partir de 80 anos, depois 75, depois de 65 anos, nós vamos imunizar as pessoas que são mais sensíveis ao vírus do ponto de vista de complicações. No momento que nós, atingirmos esse universo e toda a área de saúde que está atendendo nas UTIs, você baixa a demanda hospitalar e aí teremos tempo tranquilo para ir tratando as outras áreas e idades da população. Não há urgência urgentíssima para pessoas abaixo dos 50 anos de idade”, disse.