Em entrevista à Rádio 730 na manhã desta segunda-feira (11), o candidato a governador pela Coligação Amor por Goiás, Iris Rezende (PMDB), defendeu o prestígio que Estado deve ter perante o governo federal. “Em minha administração, os goianos terão o respeito que merecem da União. Está faltando alguém com autoridade para chegar diante da presidente da República e impedir, por exemplo, que a Celg, um dos maiores indutores de desenvolvimento econômico, seja tirada de nós”, exemplificou.
O peemedebista pontuou que a crise econômica vivida pela companhia energética é uma das consequências das falhas de gestão do atual Governo. “A situação da Celg chegou a esse ponto pela falta de gerência aliada ao descaso com o dinheiro público. A empresa, que não tem concorrência em Goiás, gastou milhares com publicidade em um curto espaço de tempo. Não há como sair da crise assim”, avaliou.
Iris frisou ainda que a solução para os problemas financeiros de Goiás passa pela definição das prioridades certas. “O que está faltando no Estado é pulso. Falta coragem do governador para que as decisões sejam tomadas. Quando o que está em jogo é o interesse público, eu decido rápido. Vamos acabar com os gastos desnecessários para investir em Segurança Pública, em Educação e Saúde”, comparou.
Durante a sabatina comandada pelos jornalistas Vassil Oliveira, Altair Tavares, Eduardo Sartorato e Cléber Ferreira, o peemedebista lembrou sua meta para o governo do Estado. “Quero fazer o que sempre fiz em minha vida: trabalhar, trabalhar e trabalhar. Por isso entrei nesta disputa e por isso estou há 56 anos na vida pública”, sublinhou.
PROPOSTAS
O governadoriável também reafirmou seu compromisso em dobrar o efetivo das polícias, frisando que não é possível garantir segurança aos goianos sem a quantidade necessária de profissionais. “Vamos dobrar, sim, o número do efetivo enxugando a máquina pública e elegendo esta meta como prioridade orçamentária”, explicou.
Para Educação, Iris se comprometeu a devolver a titularidade aos professores, classificando como ato de violência contra esses profissionais a perda do benefício, que, em seu governo, será pago integralmente. “Vamos incentivar a qualificação dos professores, que terão de volta sua dignidade e vão trabalhar motivados para garantir um futuro melhor aos nossos jovens e crianças”, afirmou.
O candidato abordou ainda a criação de cursos profissionalizantes e investimentos no ensino superior. Os funcionários públicos também foram lembrados. “Vamos cumprir o reajuste dos servidores públicos e respeitar o plano de cargos e salários”, disse. Na Saúde, o ex-governador disse que os hospitais regionais se transformarão em realidade. “As pessoas não podem depender de ambulâncias para serem levadas para outra cidade. Vamos construir os hospitais regionais e descentralizar os atendimentos”, assegurou.