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Categorias: Cidades
| Em 7 anos atrás

“Goiás se tornou referência na gestão pública de hospitais”, diz secretário de Saúde de Rondônia

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A gestão hospitalar por Organizações Sociais adotada por Goiás se transformou em uma referência nacional. Nos últimos anos representantes de 23 estados do país visitaram Goiás para conhecer o modelo devido aos ótimos resultados na evolução do número de atendimento e na qualificação da assistência. Nesta segunda-feira, 5, uma comitiva de Rondônia esteve em Goiânia para conhecer algumas unidades de Saúde estaduais com gestão compartilhada.

O objetivo foi entender como o modelo funciona, desde o contrato de gestão até o monitoramento e avaliação das metas pactuadas, e conferir de perto os resultados obtidos. A comitiva conheceu os Hospitais Estaduais Alberto Rassi (HGG), de Urgências de Goiânia Valdomiro da Cruz (Hugo) e de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) e o Centro Estadual em Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER).

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O secretário Leonardo Vilela comentou que após a implantação do modelo de gestão por OS houve o aumento no número de atendimento, qualificação dos profissionais e dos processos de trabalho, redução de custo e o controle rígido dos órgãos fiscalizadores. “Essa equação – de aplicar os recursos disponíveis, fazer mais com menos, qualificar a assistência, abrir leitos, aumentar a produção e a produtividade hospitalar – tem sido a marca desse modelo de gestão”, disse ao lembrar que quatro hospitais públicos goianos foram acreditados pela ONA, a mais importante entidade de certificação da área.

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Referência nacional

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Sobre a gestão por OS, o secretário de Estado de Rondônia, Williames Pimentel, destacou a qualidade do trabalho apresentado. “É algo inovador, com uma gestão de resultados. Estamos aqui para aprender, tendo em vista que o Estado de Goiás se transformou em uma referência na gestão hospitalar, que é eficiente e econômica e acima de tudo atende o usuário com qualidade e de uma maneira humanizada”, ressalta.

Para o conselheiro do Tribunal de Contas de Rondônia, Wilber Coimbra, o que foi apresentado – a metodologia de trabalho com as OS – é algo que impressiona positivamente pelo nível de excelência da prestação de serviço. O conselheiro também visitará o Tribunal de Contas do Estado, para entender a perspectiva do fiscalizador do sistema. “Mesmo com a gestão por OS o modelo não perde a sua natureza pública, por isso a importância dos órgãos de controle ter uma atuação destacada”, enfatizou.

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Segundo o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, Goiás é pioneiro dessa nova forma de fazer saúde pública. “É o modelo mais bem-sucedido em gestão hospitalar e um exemplo para o Brasil. Por isso viemos do norte do Brasil para conhecer essa experiência tão exitosa, que tem tido ótimos resultados”, finaliza.

Na visita ao Hospital Alberto Rassi (HGG), o secretário Williames Pimentel destacou a estrutura do hospital e comentou a importância do ala de cuidados paliativos da unidade. “É um trabalho maravilhoso, que acolhe a família e o paciente de uma maneira digna”, disse. Pimentel também ficou impressionado com a certificação ONA 3 do HGG, que na visão dele é uma conquista ímpar. “Isso deve ser encarado com muito orgulho e revela o comprometimento da gestão, por que demonstra protocolos eficazes em todos os procedimentos dos hospitais, desde a atuação do faxineiro até o médico”.

Números

O aumento de produção assistencial hospitalar bem como a efetividade dos recursos aplicados pelo estado de Goiás chamam a atenção e motivam o interesse. Desde a implantação do modelo em 2011 até 2017, houve um aumento de 142,63% em atendimentos ambulatoriais, 58,37% em cirurgias, 66,16% de internações em enfermarias, incremento de 62,74% no número de leitos abertos na rede própria e tudo isso com um custeio que aumentou 54,87% no período de janeiro de 2011 a janeiro de 2018 compatível com a inflação acumulada medida pelo IPC que foi de 54,29% no mesmo período.

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