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Categorias: Economia
| Em 8 anos atrás

Goiás registra o 2° melhor resultado na geração de empregos do País

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De janeiro a outubro, Estado gerou 4.473 vagas formais de empregoResultado é positivo em 0,37%, maior que mesmo período de 2015. Goiás ficou atrás apenas do Mato Grosso do Sul. No País, variação percentual do período é de negativa em 1,89%.Incentivos e ajustes fiscais promovidos por Marconi estão entre as motivações do saldo positivo registrado em Goiás

Mesmo diante da retração econômica que passa o País, Goiás acumula de janeiro a outubro deste ano o segundo maior saldo de criação de novas vagas pelo mercado formal do País. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho, revelam que o Estado gerou 4.473 novos postos nos primeiros dez meses e caminha para fechar o ano com saldo positivo. 

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O Estado só está atrás do Mato Grosso do Sul (7.976 vagas). Apenas quatro Estado apresentaram resultados positivos no acumulado no período. Além de MS e GO, Mato Grosso (3.049) e Roraima (686) apresentarem resultados positivos. Outros 22 Estados mais o Distrito Federal apresentaram mais desligamentos do que admissões (veja quadro), conforme mostra o levantamento do Ministério do Trabalho.

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O resultado positivo de Goiás é decorrente, em grande parte, da política de atração de investimentos e incentivos fiscais, defendida pelo governador Marconi Perillo, e dos ajustes fiscais, que ele fez e que possibilitaram a destinação de mais recursos, antes usados para o custeio para investimentos públicos, que estão impactando diretamente na geração de empregos. “A geração de empregos é uma meta de nosso governo”, afirma Marconi. 

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O número registrado no acumulado de 2016 pelo Estado representa um avanço de 0,37% em relação ao mesmo período de 2015. No País, a variação percentual é de menos 1,89%.  O resultado positivo goiano é puxado pelas contratações da agropecuária, setor de serviços e construção civil. Com o tradicional aumento de admissões no fim ano, a tendência é de que o Estado feche o ano com resultado positivo e acima da média porcentual do País.

No ano, Goiás gerou até agora 483.337 vagas e registrou 478.864 desligamentos. Cristalina (4.071), Inhumas (1.105) e Quirinópolis (971) foram os municípios goianos, com mais de 30 mil habitantes, que mais geraram emprego no Estado, segundo o Caged. Grande parte das vagas foi gerada nestas cidades por empreendimentos na área da agricultura irrigada, indústria de alimentos e agropecuária. O apontamento revela o desempenho positivo em diferentes regiões do Estado (Entorno, Região Metropolitana e Sul do Estado).  

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Avaliação – Os balanços da geração de emprego vêm sendo positivos em Goiás neste ano. O Estado encerrou o primeiro semestre como o maior gerador de emprego do País. Apenas Goiás e Mato Grosso fecharam o período como saldo positivo. Todos os outros Estados fecharam com déficit. O resultado de Goiás, mesmo assim, é quase três vezes maior que o do segundo colocado, o Estado do Mato Grosso. 

O programa Fala Brasil, da Rede Record de TV, veiculou, há duas semanas, reportagem intitulada “Terra do Emprego”, em que Goiás aparece como campeão nacional da geração de emprego e renda. Enquanto que o País apresenta saldo negativo na geração de novos postos de trabalho, a realidade de Goiás é bem diferente.

O governador Marconi Perillo assinalou que o Brasil vive a maior depressão da história, com dois anos seguidos de recessão, com PIB de quase – 4%. Segundo ele, a situação de Goiás é um pouco melhor e o Estado já se prepara para sair da crise, graças a uma série de incentivos que o governo estadual criou, especialmente nos últimos 20 anos, e também graças a um “foco muito forte” no agronegócio, na formação e qualificação de mão de obra e na infraestrutura.

Quadro

Veja o resultado da geração de empregos dos Estados, acumulado de janeiro a outubro deste ano

  • Acre                                    – 629
  • Alagoas –                             – 10.610
  • Amapá –                              – 3.119
  • Amazonas –                         – 13.536
  • Bahia –                                – 47.829
  • Ceará                                  -30.431
  • Distrito Federal                     -20.155
  • Espírito Santo                       -28.470
  • Goiás                                  +4.473
  • Maranhão                            -10.752
  • Mato Grosso                        +3.049
  • Mato Grosso do Sul              +7.976
  • Minas Gerais                       -55.180
  • Paraíba                               -7.567
  • Pará                                   -25.157
  • Paraná                               – 21.272
  • Pernambuco                       -34.247
  • Piauí                                  -10.892
  • Rio de Janeiro                     -186.011
  • Rio Grande do Norte            -1.098
  • Rio Grande do Sul               -26.839
  • Rondônia                            -6.491
  • Roraima                             +686
  • Santa Catarina                   -5.254
  • São Paulo                           -196.132
  • Sergipe                              -13.109
  • Tocantins                            -791

Fonte: Caged/Ministério do Trabalho

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