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Categorias: Cidades
| Em 10 anos atrás

Goiás registra dois casos confirmados de Febre Amarela

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Com a confirmação ontem, 13.2, de dois casos de Febre Amarela Silvestre em Alto Paraíso de Goiás, cidade turística localizada a 412 km de Goiânia, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) está orientando à população que não tomou duas doses da vacina durante toda a vida que evite viagens para locais próximos a regiões de mata e zona rural, e busque vacinar-se contra a doença considerada grave. 

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A secretaria de Estado da Saúde informa, ainda,  que enviou, hoje, para Alto Paraíso, o superintendente executivo da pasta, Halim Antonio Girade que se reunirá com o prefeito da cidade, Álan Gonçalves Barbosa e técnicos de Saúde.

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 A vacina é recomendada, principalmente, se a pessoa residir ou estiver de viagem para regiões de maior incidência da doença. O mosquito do gênero Haemagogus é o principal transmissor da Febre Amarela Silvestre.A doença é considerada cíclica em Goiás, ou seja, pode voltar a manifestar-se no Estado. 

O primeiro caso confirmado foi de um jovem residente em Alto Paraíso que provavelmente contraiu a doença naquela localidade e veio a óbito. Ele não era vacinado. E o outro, de um turista belga, não vacinado, que já teve alta e passa bem.

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Força Tarefa- Técnicos da Secretaria de Estado da Saúde estão desde o dia 12 de fevereiro em Alto Paraíso, com a atribuição de assessorar o município nas ações de prevenção, controle e adoção de medidas previstas no Plano Estadual de Prevenção e Controle da Febre Amarela.

Dentre as ações, foi realizada a intensificação da vacinação de Febre Amarela, com o fornecimento de vacinas; levantamento de casos suspeitos; intensificação das ações de manejo ambiental; oferta de carro e pessoal (caso o município precise de reforço) e reunião de urgência com  equipes do Núcleo de Vigilância Epidem’rtiológica, Saúde da Família, Área de Endemias, Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros, (Lacen) e prefeitura municipal de Alto Paraíso.  

 Magna adianta, também, que não devem ser imunizados idosos com idade acima de 60 anos, gestantes, quem estiver com febre, baixa imunidade, ou pessoa alérgica a gema de ovo.

Para proteção em áreas críticas recomenda-se o uso de repelente a cada duas horas, tênis, calça e camisa de manga longa. Também é indicado o uso de mosquiteiros.

A doença – A Febre amarela é uma enfermidade infecciosa causada pelo  vírus tipo flavivírus, cujo hospedeiro natural é o macaco e o acidental, o homem.

Existem dois tipos de febre amarela: a silvestre, transmitida pela picada do mosquito Haemagogus  e a urbana transmitida pelo Aedes aegypti – o mesmo que transmite a dengue.

A transmissão da doença ocorre quando o mosquito pica uma pessoa ou primata (macaco) infectado, em regiões de floresta e cerrado, por exemplo, e depois pica uma pessoa saudável que não tenha se vacinado.

Considerada erradicada, a febre urbana teve último registro na década de 40, no Acre. Outro surto pode ocorrer se a pessoa infectada retornar para áreas de cidades onde exista o mosquito da dengue.

Sintomas- As primeiras manifestações da doença são repentinas, com duração de cerca de 3 dias, e inclui febre alta, calafrios, prostração, dor de cabeça, mialgia (dor muscular), náuseas e vômitos, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina).

Profissionais das unidades básicas de saúde devem estar atentos ao aparecimento de casos com a sintomatologia descrita e prestar o atendimento necessário.

Febre Amarela em Goiás- Os últimos casos registrados foram em 2007 e 2008, com 24 casos e 16 óbitos.

 

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