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“Goiás não busca virada de mesa”, afirma advogado do clube

O Goiás tenta o cumprimento da lei do fair play financeiro do Profut para permanecer na Série A. Apesar da ação, o diretor do departamento jurídico do clube, João Vicente, nega que o Esmeraldino esteja tentando uma “virada de mesa”.

O primeiro passo tomado pelo time goiano se deu na última semana, quando entrou com ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) exigindo que ela cumpra sua parte e faça prevalecer o Estatuto do Torcedor, alterado com a Lei número 13.155, de 4 de agosto de 2015.

O processo deverá ser julgado após o dia 21 de janeiro, data em que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) volta de recesso.

“A intenção é obrigar os clubes a comprovarem situação regular perante as novas exigências. Se outras equipes estão irregulares, não podemos afirmar no momento, mas quem deve exigir essa comprovação é a CBF”, afirmou o advogado.

Com a adesão de boa parte dos clubes ao Profut, o Goiás avalia que débitos fiscais não figuram mais como o principal gargalo da maioria. Porém, acredita que vários times ainda têm problemas com pagamento de salários e direito de imagem.

Intepretações

O advogado João Vicente não concorda com as colocações que o clube tenta uma chamada “virada de mesa”, como o Fluminense é bastante criticado por ter feito ao longo da história, por exemplo, de 1996 para 1997, em que o Tricolor foi rebaixado dentro de campo e não disputou a série B do ano seguinte, e em 2013, quando também ficou entre os últimos colocados da série A e não disputou a divisão inferior, por conta de irregularidades com um jogador da Portuguesa (SP).

Para João Vicente, o que o Goiás busca é a aplicação da lei. Um possível beneficiamento do clube, com o rebaixamento de outras equipes seria apenas uma consequência do processo. O Esmeraldino entende que clubes da série B 2015 que não se classificaram a série A seriam beneficiados, mas sim os rebaixados da elite do futebol brasileiro.

Justiça comum

Caso o Goiás não tenha êxito na ação que será julgada no STJD, o advogado descarta a possibilidade de o clube entrar com recursos na Justiça Comum.

Samuel Straiotto

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