Harlei Menezes - Goiás EC (Foto - Rosiron Rodrigues)
Após a derrota para o Santos na Vila Belmiro, o Goiás Esporte Clube expressou muita insatisfação com a arbitragem de Bruno Arleu de Araújo (RJ). A marcação do pênalti do zagueiro Lucas Halter em cima de Joaquim, causou muita revolta na diretoria alviverde. Jogadores e a comissão técnica foram proibidos de conceder entrevistas após a partida válida pelo Campeonato Brasileiro da Série A.
O vice-presidente do Goiás, Harlei Menezes, foi o único a se pronunciar. O dirigente afirmou que a tarde em Santos foi mais uma com caráter desastroso para o futebol brasileiro. Citou que o erro de arbitragem na partida contra o Santos foi um “escândalo”.
Harlei Menezes disse que o futebol brasileiro vive um momento sem credibilidade e que está esfacelado: “Vai ser debatido na televisão por alguns dias e depois se bota mais uma pedra em cima do ocorrido. O cidadão que apito o jogo, que não vou nem merece ter o nome dele mencionado pela presidência do Goiás Esporte Clube, ele vai para casa dele, vai apitar na próxima rodada e se tomar um gancho, será desse níveis da CBF. Nós vamos para casa, lambar as feridas, organizar todo o trabalho para seguir no campeonato que infelizmente está sem credibilidade”.
O dirigente aumentou o tom de revolta ao dizer que o erro do árbitro foi um capitulo “vexatório, desleal, covarde do futebol brasileiro. Fica o pedido de desculpas da presidência do Goiás por vocês terem presenciado tudo isso, que nos deixa enojado”.
Harlei Menezes disse que avisou Wilson Luiz Seneme – presidente da comissão de arbitragem da CBF – antes do início do Campeonato Brasileiro, em reunião com todos os participantes da competição, que os árbitro precisavam ser mais qualificados para o trabalho e que não poderiam cometer tantos erros, ainda mais com o auxílio do VAR.