Goiás continua entre os Estados líderes na geração de empregos formais (com carteira assinada) no Brasil. De janeiro a outubro, em números absolutos, já foram contabilizados 44.967 novos postos de trabalho, o 4.º maior saldo do Brasil, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. Já em termos proporcionais, Goiás está em terceiro lugar, com crescimento de 3,79%, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, e compilados pelo Instituto Mauro Borges, da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan).
O crescimento do mercado formal de empregos este ano, em Goiás, foi puxado pelo setor de serviços, que apresentou o maior saldo positivo com a oferta de 13.931 novas vagas de trabalho A indústria da transformação também está na liderança da engrenagem da máquina geradora de empregos, com 11.335 vagas, seguida pela agropecuária, com a oferta de 9.729 novos postos de trabalho no mercado, o que representa um acréscimo de 10,19% na comparação com igual período do ano anterior.
Este ano, os únicos segmentos que ainda não apresentaram reação no mercado de trabalho são o de serviços industrias de utilidade pública que fechou 81 postos de trabalho e o da administração pública, com -121 vagas. Nos últimos 12 meses, a evolução do emprego formal em Goiás também foi positiva com 19.874 novas vagas, uma evolução de 1,64% em relação a igual período de 2016, embora em outubro último o saldo entre admissões e demissões tenha ficado negativo em -1.671, em termos absolutos, com queda de -0,14% em relação a setembro.
Municípios
Goiânia é o município que mais gerou empregos este ano, com 6.752 admissões, seguida de Aparecida de Goiânia (4.085), Cristalina (2.792), Goianésia (2.500) e Rio Verde (2.079). Em termos porcentuais, o município de Cristalina, no Entorno do DF, foi o que mais cresceu (23,84%) na abertura de novas vagas de trabalho, puxado pela agricultura, seguido de Goianésia (22,19%), Inhumas (16,22%)e Planaltina de Goiás (14,48%).
Os dados do Caged também mostraram que, no mês de outubro, o salário médio de admissão no País foi de R$ 1.463,12, enquanto o salário médio de demissão foi de R$ 1.675,95. No acumulado de 12 meses, os ganhos reais (descontada a inflação pelo INPC) do salário médio de admissão foram de R$ 53,12 (+3,8%), enquanto no salário de demissão, chegam a R$ 65,75 (+4,1%). Já para o mês de outubro houve uma leve redução nos ganhos reais, de R$ 16,77 (-1,1%) no salário de admissão e de R$ 11,38 (-0,7%) no salário de demissão, em relação aos salários do mês de setembro de 2017.