Goiás teve o segundo mês consecutivo de saldo positivo de geração de empregos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Empregados (Caged), divulgados na tarde de sexta-feira, dia 23, pelo Ministério do Trabalho. Em fevereiro, foram 5.137 novos postos de trabalho com carteira assinada. Dessa forma, já são 11.183 postos de trabalho formal de saldo no ano.

Com as 5.137 vagas abertas, Goiás foi o sexto Estado que mais gerou empregos em fevereiro no Brasil, atrás apenas de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Dessa forma, foi a unidade federativa do Centro-Oeste com melhor saldo positivo no mês. Em termos proporcionais, Goiás ficou em quinto lugar em fevereiro.

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Ao contrário do que ocorreu em janeiro, quando Goiânia foi o município que mais abriu posto de trabalho com carteira assinada, dessa vez foi o interior o responsável pelo saldo positivo goiano. Aparecida de Goiânia foi o município líder de emprego, com 468 admissões a mais que desligamentos. Em seguida, vem Catalão, com 394 e Anápolis, com 378. No acumulado do ano, Aparecida de Goiânia também lidera, com 1.301 vagas de saldo, com Goiânia em segundo, tendo aberto 959 empregos formais.

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Em termos proporcionais, quem liderou o ranking do emprego em fevereiro foi Cristalina, no Entorno do Distrito Federal, com 4,5% de alta na geração de emprego, seguida por Goiatuba, na Região Sul, com 3,25%. No bimestre, liderança segue com Cristalina, que teve 6,18% de alta na abertura de emprego. Jataí vem a seguir, com 4,44%.

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Setores

Em fevereiro, o setor que mais criou postos de trabalho com carteira assinada foi o de serviços, com 2.600 trabalhadores a mais no mercado formal. A agropecuária terminou o mês com 2.213 vagas de saldo. A indústria de transformação ficou em terceiro, com 681 vagas. De todos os setores, apenas o comércio teve saldo negativo, com menos 608 vagas.

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Em relação aos subsetores, o ensino liderou a oferta de empregos em fevereiro, com saldo positivo de 1.134 vagas. Em segundo lugar, ficaram os serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção e redação, com 696 postos abertos. O comércio e administração de imóveis, valores imobiliários e serviços técnicos encerraram fevereiro com 470 contratações a mais que desligamentos.

O bimestre positivo se soma a outras boas notícias na economia goiana. Na última segunda-feira, o Instituto Mauro Borges da Secretaria de Gestão e Planejamento, divulgou a estimativa do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas geradas por Goiás no ano passado. Em 2017, o PIB goiano fechou com alta de 1,8%, diante de 1% no Brasil.​

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