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Goiás entra para a elite dos Estados mais competitivos do País

Com melhoria na solidez fiscal, eficiência da máquina pública, segurança pública, sustentabilidade do meio ambiente e infraestrutura, Goiás saltou três posições e alcançou o grupo dos dez Estados mais competitivos do País. O ranking, divulgado nesta sexta-feira (14/9) pelo Centro de Lideranças Políticas (CLP), em parceria com a Tendências Consultoria Integrada e Economist Intelligence Unidade, na Bolsa de Valores de São Paulo, coloca o Estado na 10ª posição, ultrapassando Rio de Janeiro, Ceará e Mato Grosso.
 
Em um ano, a nota goiana no índice de competitividade subiu de 47,9 para 52,6, ficando acima da média geral do Brasil, que é de 49,4. Entre os 12 Estados que melhoraram de posição no ranking, Goiás é o único que ingressou no grupo dos 10 mais competitivos do País. Também foi o terceiro que mais avançou, três posições, menos apenas que Alagoas (8) e Amazonas (5).
 
O ranking é resultado da análise de dez pilares: Sustentabilidade Ambiental, Capital Humano, Educação, Eficiência da Máquina Pública, Infraestrutura, Inovação, Potencial de Mercado, Solidez Fiscal, Segurança Pública e Sustentabilidade Social. Segundo o CLP/Tendências, o indicador mescla um olhar voltado ao ambiente de negócios e outro no bem-estar social.
 
Máquina eficiente, contas no azul a avanços na segurança
 
De acordo com o CLP/Transparência, o pilar Situação Fiscal foi o grande responsável pelo avanço de Goiás no ranking. Em um ano, o Estado saiu da 23ª para a 5ª colocação. “A alta foi puxada sobretudo pelo sucesso na execução orçamentária e pela maior capacidade de investimento”, ressalta. Outro destaque ficou com a Eficiência da Máquina Pública, em que Goiás saltou 11 posições no ranking. No ranking de 2017, Goiás aparecia em 22º lugar. Agora, é o 11º.
 
A Segurança Pública também avançou significativamente desde o último levantamento. Com um melhor desempenho especialmente em segurança patrimonial, Goiás subiu seis posições nesse pilar, segundo o CLP/Transparência. No total, dos dez pilares analisados, Goiás melhorou em cinco, manteve a posição em três e recuou em apenas dois.
 
Acompanhando o evento, o secretário de Gestão e Planejamento de Goiás, Joaquim Mesquita, avaliou que houve avanço geral em todas as áreas de atuação governamental. “Essa melhoria reflete o esforço que o Governo de Goiás fez, por meio do governador Zé Eliton e do governador Marconi Perillo, para ampliar a competitividade de nosso Estado”, disse. “Saltamos três posições e quando se analisa todos os pilares, melhoramos na grande maioria e certamente com expectativa de melhorar ainda mais nos próximos anos”, afirmou.
 
Entre os cinco que mais geram empregos para os jovens
 
A análise do Ranking da Competitividade mostra que a absorção da força de trabalho jovem demonstra que o governo do Estado tem políticas voltadas para qualificação da mão de obra através do apoio aos estudantes para ingressarem nas faculdades, com a Bolsa Universitária. E, ainda, com os cursos profissionalizantes oferecidos pelos Institutos Tecnológicos de Goiás (Itegos).
 
No item inserção econômica dos jovens Goiás está na 5ª posição e no contexto geral de abertura de novas vagas de trabalho ocupa o 8º lugar no ranking nacional. Nos últimos sete meses deste ano o Estado gerou 37.156 mil empregos com carteira assinada, se posicionando como um dos maiores geradores de empregos formais do País.
 
Graças à capacitação dos jovens para o mercado de trabalho e o potencial produtivo de matérias primas em Goiás, apenas este ano, o Conselho Deliberativo do Produzir, da Secretaria estadual de Desenvolvimento, aprovou 55 projetos com investimentos que chegam a casa dos R$ 650 milhões, e vão garantir a geração de 2.600 empregos diretos.
 
Outras 23 de empresas também já manifestaram interesse em investir em Goiás, através de cartas de intenção, que vão garantir investimentos superiores a R$ 2 bilhões e mais de 3 mil empregos diretos.
 
Tudo isso mostra o grande potencial do mercado consumidor goiano, que ocupa a 9ª posição no ranking nacional da CLP. A taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás está numa trajetória avanço acima da média nacional e deve fechar este ano na casa dos R$ 201 bilhões.
 
Programa Goiás na Frente impulsiona desenvolvimento
 
Entre as ações governamentais apontadas como indutoras da alta de Goiás no Ranking de Competitividade dos Estados em 2018, o secretário apontou os programas Goiás Na Frente, que impulsionou a capacidade de investimento do Estado, e o Goiás Mais Competitivo e Inovador (GMCI). “Em pouco tempo, os dois programas tiveram resultados imediatos. Um Estado mais competitivo garante melhor qualidade de vida para as pessoas”, acredita.
 
Na vertente de apoio aos municípios, o Goiás na Frente já ultrapassou os R$ 500 milhões iniciais previstos para os repasses às prefeituras. Foram assinados até agora 370 convênios que somam R$ 511.896.224,10, contemplando projetos de 221 municípios. Dos convênios assinados, o governo já repassou parcelas que somam R$ 151.624.460,43, o que tem viabilizado a execução de grande volume de obras em todas as regiões do estado, gerando postos de trabalho e fortalecendo as economias locais.
 
Os cronogramas de repasses aos municípios vem sendo cumpridos rigorosamente, sendo que os repasses a partir da terceira parcela dependem das prestações de contas dos valores repassados anteriormente.
 
Educação pública contribui para elevar ranking
 
Os investimentos na Educação Pública promovidos pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce), deram uma contribuição fundamental para a elevação do Estado no Ranking de Competitividade. No momento em que Goiás é vitrine para o País como a melhor rede pública de Educação, o resultado reafirma o acerto do governo nas ações implementadas nos últimos 20 anos na melhoria da qualidade do ensino público.
 
No pilar Educação, essencial para o desenvolvimento socioeconômico, Goiás registrou nota 61.2, ficando novamente acima da média nacional, que foi de 49.3, e alcançando o 9º lugar no ranking. Na comparação com 2017, a Educação goiana cresceu mais de dois pontos, subindo de 5.9 para 61.2.
 
No contexto da Educação, são considerados 10 indicadores, entre eles o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e o Pisa (Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes). As notas de Goiás superaram as médias nacionais no Enem e no Pisa. No Exame Nacional do Ensino Médio, a nota goiana foi de 67.6, acima da média nacional de 47.8. Já no Pisa, o Estado alcançou nota 65.5, resultado bem superior à média nacional de 47.9.
 
De acordo com o Ideb 2017, a rede estadual de Goiás não apenas se destacou com o melhor Ensino Médio e Ensino Fundamental II do País, como também conseguiu alcançar todas as metas de crescimento estabelecidas.  No Ensino Fundamental II, a média alcançada foi de 5.2, ou seja, 0.4 a mais que o estipulado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), que era de 4.8. Já no Ensino Médio, a nota conquistada foi de 4.3, superior aos 4.2 esperados.
 
A boa performance de Goiás no Ranking de Competitividade dos Estados ainda seria mais significativa se tivessem sido utilizados os resultados do Ideb 2017, divulgados no início deste mês, que colocaram a rede estadual goiana na liderança do ensino público do País.
 
Quinto colocado no pilar Sustentabilidade ambiental
 
Goiás se destacou no pilar Sustentabilidade Ambiental. O Estado ficou na quinta posição nacional neste pilar, com nota geral de 70,6 contra média nacional de 51,6. O melhor desempenho foi verificado no indicador Tratamento de esgoto, que obteve nota de 50,8 e conquistou a sexta colocação no ranking nacional. A média brasileira do indicador foi de 33,3.
 
Este ano, o porcentual de atendimento em sistema público de esgotamento sanitário em Goiás, relativo à população total do Estado, incluindo zonas urbana e rural, está em torno de 53%, sendo que a Saneago atende 58% da população urbana nos 226 municípios para os quais a empresa presta serviço.
 
De acordo com o estudo, Goiás registrou ainda boas colocações nos indicadores Destinação do lixo (nota de 85,4 e sétimo lugar) e Emissões de CO2 (nota 64,8 e também sétimo lugar).

Laura Santos Braga

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