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Categorias: Cidades
| Em 9 anos atrás

“Goiás é o cartão de visitas para o Brasil na Colômbia”, afirma embaixadora

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A embaixadora do Brasil na Colômbia, Maria Elisa Berenguer, avalia como “excelente” a iniciativa do Governo do Estado em protagonizar iniciativas voltadas para a expansão do comércio internacional, como a presença da delegação goiana em Bogotá comandada pelo vice-governador e secretário de Desenvolvimento (SED), José Eliton. “É uma missão cuidadosamente preparada e alguns me disseram que já têm negócios feitos”, afirma a autoridade ao apontar que “Goiás é o cartão de visitas para o Brasil na Colômbia”.

Em entrevista à imprensa logo após a participação no seminário que difundiu as potencialidades de Goiás junto a empresários em Bogotá, Maria Elisa Berenguer disse que “aqui eu vi a reação dos colombianos como muito positiva”. Ela avalia que o interesse não é apenas ligado à agricultura, mas, também, aos setores industrial e de serviços “que está muito pujante” no Estado. Citou, também, a área de tecnologia. A Colômbia pretende impulsionar uma região local com características semelhantes à do cerrado goiano.

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A embaixadora ficou impressionada com a apresentação feita pelo vice-governador José Eliton ao relatar que Goiás cresce acima da média nacional e gera empregos mesmo no ambiente adverso da crise brasileira. “Ele me disse que tudo foi planejamento: já viram o que vinha pela frente”, afirma ao elogiar outro perfil do Estado, a diversificação no processo produtivo, o que qualificou como “uma das chaves para a economia”.

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Anteriormente, no pronunciamento de abertura do seminário, Maria Elisa Berenguer havia dito que “Goiás é um dos estados mais pujantes em termos de economia, que busca sua internacionalização e que tem visitado vários países”. Segundo ela, grande parte deste avanço se deve à boa gestão pública do governador Marconi Perillo, “que sabe aproveitar muito bem os recursos naturais, como também estimular a economia em vários setores”.

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Veja a entrevista concedida à imprensa, em Bogotá, pela embaixadora do Brasil na Colômbia, Maria Elisa Berenguer:

Como analisa o significado desta missão comandada pelo vice-governador José Eliton com o objetivo de ampliar o intercâmbio comercial entre Goiás e Colômbia?

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A missão tem um significado concreto. Aqui são empresários que participam de rodadas de negócios. É uma missão cuidadosamente preparada. Já vi, pela presença de empresários colombianos, que eles foram identificados previamente. Não é uma visita ao estilo “eu vou jogar um tiro de chumbo para tudo quanto é lado”.  Não. A missão vem bem preparada e acho que vai sair grandes negócios e alguns já me disseram que já têm negócios feitos.

A reação dos colombianos à missão goiana será positiva?

Aqui eu vi a reação dos colombianos como muito positiva. É muito interessante porque é uma missão que vem tanto para comprar quanto para vender. É muito boa porque a balança do comércio com Brasil é deficitária para a Colômbia. Também, de certa forma, essa missão vai revelar potenciais do Brasil que às vezes não se conhece aqui.

Que potencialidades seriam estas?

O desenvolvimento de Goiás na área de tecnologia, na área de tecnologia do cerrado também.  Na Colômbia tem aqui uma região muito parecida e eles querem colaboração não só na parte agrícola de Goiás, mas também a outra parte, industrial e de serviços que está muito pujante. Isso impressiona muito bem. Ou seja, Goiás é o cartão de visitas para o Brasil.

A senhora mencionou uma das características de Goiás, a gestão colocada em prática pelo governador Marconi Perillo e o movimento no sentido de internacionalizar sua economia. No momento em que o Brasil enfrenta uma forte crise econômica, como analisa iniciativas como esta protagonizada por Goiás?

Excelente. Excelente porque tanto a Colômbia quanto Goiás, como foi dito aqui (no seminário realizado em Bogotá para divulgar as potencialidades do Estado) acharam boas saídas sobreviver à crise. Então, o vice-governador (José Eliton), estava me explicando justamente sobre este tema.  Então eu perguntei: “Qual é o segredo”? Ele me disse que tudo foi planejamento: já viram o que vinha pela frente.

Neste planejamento, como avalia a diversificação da economia goiana?

A diversificação é uma das chaves para a economia. Porque, se uma coisa cai, a outra levanta. Ele (o vice-governador) mencionou também a criação de empregos em clima adverso. Isso é uma coisa excelente. Isso é muito bom, e um belo exemplo para todos nós.

Há muitas semelhanças entre os processos de desenvolvimento que a Colômbia e Goiás adotam: o ajuste fiscal forte e a busca de investimentos para alavancar negócios. Como avalia esta questão?

Só posso avaliar bem porque está dando resultados. Aqui na Colômbia, as regiões são muito distintas como no Brasil, e há modelos diferentes. Uns procuram captar mais investimentos. Outros procuram explorar as riquezas naturais. Só que Goiás tem a vantagem de concentrar tudo isso num espaço menor.

Que lições Goiás pode levar a respeito da economia colombiana?

A economia colombiana está indo muito bem, se bem que os preços do petróleo (a queda no mercado internacional) têm afetado bastante. A Colômbia, a exemplo do Brasil, está também usando políticas de desenvolvimento social não só do ponto de vista humano, mas também de criação de mercado. Há muitas semelhanças entre os dois países e tenho certeza que essa missão vai saber tirar proveito destas semelhanças.  

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