Apesar de ser um dos estados mais ricos do agro no Brasil, Goiás ficou pra trás no quesito estabelecimentos agropecuários nos dados divulgados pelo Censo Demográfico 2022 divulgadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta semana. De acordo com o órgão, Goiás está em 11º lugar com 162.304 espaços comerciais destinados ao agro.
Na lista os estados que lideram são Minas Gerais, com 615.688 estabelecimentos agropecuários, Bahia com 572.839 e Rio Grande do Sul, com 347.724. Apesar de estar em 11º, Goiás ainda é o que mais possui este tipo de espaço considerando toda a região Centro-Oeste. Veja lista completa divulgada pelo IBGE.
Ainda de acordo com o IBGE é a primeira vez que o Instituto capta esse dado para todos os domicílios do país. Apesar disso, no Censo Agropecuário de 2017, o IBGE já havia realizado essa captação na área rural, referentes aos estabelecimentos agropecuários. Durante a operação censitária de 2022, essas coordenadas serviram para monitorar o trabalho dos recenseadores e para acompanhar a evolução da coleta.
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As coordenadas geográficas dos endereços foram coletadas pelos mais de 180 mil recenseadores que trabalharam no Censo Demográfico 2022, por meio dos seus dispositivos móveis de coleta (DMC).
Nas divulgações do CNEFE, os dados são relacionados apenas aos endereços, respeitando o sigilo estatístico. Na próxima divulgação do CNEFE, prevista para este ano, haverá a inclusão de outros dados, como o endereço completo, com logradouro, número, complemento, localidade e CEP.
O Censo Demográfico é a mais completa operação estatística realizada no país, indo a todos os domicílios dos 5.570 municípios brasileiros e coletando as coordenadas geográficas das espécies de endereços visitadas pelos recenseadores.
Sobre a economia de Goiás no agro, de acordo com dados oficiais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Goiás ficou em quinto. O primeiro é Mato Grosso (R$ 185,064 bilhões), seguido do Paraná (R$ 142,645 bilhões), São Paulo (R$ 141,889 bilhões), Minas Gerais (R$ 123,013 bilhões) e, então, Goiás (R$ 97,147 bilhões) formando o Top 5 do agro brasileiro.