Se no futebol, os times goianos não estão dando alegria aos seus torcedores com os tão sonhados títulos nacionais, no poker a situação é diferente. Com direito à muita emoção nas rodadas finais, a seleção de Goiás venceu a sétima edição do Campeonato Brasileiro de Pôquer por Equipes (CBPE) na última quinta-feira (18/07), no WTC Sheraton em São Paulo, e garantiu o primeiro título para a região Centro Oeste do país.
A equipe formada por João Bauer (que já foi campeão brasileiro de pôquer), João Paulo Gomides, Kelly Manze, Gustavo Luz, Sergio Capps e Artur Guerra, e comandada por Lidiane Moutinho (única mulher treinadora na competição), superou os 19 estados concorrentes e foi a seleção estadual que mais pontuou em dois dias de pôquer.
Na reta final, os goianos suportaram a pressão de São Paulo e Rio Grande do Sul em uma decisão eletrizante. Quando só restavam duas mesas em disputa, João Paulo Gomides precisava vencer o jogador Fred Silvério, do Tocantins, para assegurar o título. Mas se perdesse, o troféu ficaria ou com São Paulo ou com Rio Grande do Sul, já que o paulista Norson Saho e o gaúcho Lorenzo Bazei faziam confronto direto em outra mesa.
No fim das contas, João Paulo venceu o tocantinense, tirou as esperanças de gaúchos e paulistas (Lorenzo superou Norson no “heads-up” e garantiu a medalha de prata para Rio Grande do Sul) e o grito de “É Campeão” ecoou pelo salão do Golden Hall do WTC Sheraton.
Os goianos agora se juntam a Rio de Janeiro (2013), Amazonas (2014), Acre/Rondônia (2015), Santa Catarina (2016), São Paulo (2017) e Paraná (2018) na galeria de campeões do CBPE, garantindo o primeiro título para a região Centro-Oeste.
O CBPE é realizado há seis anos pela Confederação Brasileira de Texas Hold’em (CBTH) e não tem premiações em dinheiro em disputa, tendo como objetivo principal mostrar que o amor ao esporte da mente é a grande essência dessa competição.
“A seleção de Goiás é formada por grandes jogadores e, acima de tudo, apaixonados pelo esporte e pelo que fazem. O título não poderia estar em melhores mãos”, avaliou Ueltom Lima, presidente da CBTH.