Goiânia – O Goiás enfrenta o Joinville neste domingo, às 16 horas, na Arena Joinville, em Joinville, no interior de Santa Catarina, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro, e aposta em um esquema defensivo forte e a saída no contra-ataque para surpreender o time da casa em seu próprio estádio.
Em relação ao último confronto pelo Brasileirão, o empate em 0 a 0 com a Ponte Preta, o técnico Hélio dos Anjos não terá de se preocupar com desfalques. O treinador tem a oportunidade de, pela primeira vez na competição, repetir a escalação de um jogo para o outro.
A ordem é deixar o Joinville agredir. Atrair o adversário, roubar a bola com um dos volantes – Patrick e Rodrigo – e sair em velocidade, de forma letal. A ideia é recuperar a posse de bola e fazer Felipe Menezes lançar Bruno Henrique ou Diogo Barbosa pelos flancos. Wesley, mais enfiado, pode funcionar como pivô ou o homem da conclusão. “O sacrifício para marcar e encaixotar lá atrás é muito grande. Precisamos valorizar o trabalho, podemos depois definir o jogo”, alertou Hélio dos Anjos.
Até pela campanha da equipe, o treinador está ciente de que o ataque não é o ponto forte do time e armou uma estratégia para tentar liquidar o jogo em contragolpes. O Goiás irá a campo no esquema 4-2-3-1 para poder atrair e “limitar” o adversário. O atacante Bruno Henrique, artilheiro do Goiás na competição com dois gols, comentou sobre o momento do ataque da equipe, que não marca a três rodadas.
“Nós ali da frente precisamos ter um pouco mais de capricho. Fazer gols é sempre bom, além de que precisamos fazer gols para voltar a marcar três pontos no Brasileirão. Quando a oportunidade chegar temos que ter mais calma para voltar a fazer gols”, salientou o pressionado atacante. Para isso acontecer, o jogador vê o entrosamento com Wesley como peça fundamental. “Buscamos ficar um pouco mais próximos, mais sincronizados para que as jogadas saiam com naturalidade e os gols voltem a acontecer. Espero que domingo estejamos com os pés calibrados”, comentou o camisa 9 da equipe goiana.
A tendência é que a escalação não mude. As peças devem ser as mesmas do empate sem gols contra a Ponte Preta. Porém, o posicionamento de Bruno Henrique é que serve de válvula de escape para o Goiás se valer dos contra-ataques velozes. Mais recuado e aberto na ponta direita, o atacante forma uma linha de três homens no meio-campo ao lado de Felipe Menezes, por dentro, e Diogo Barbosa, que cai pela esquerda. Eles farão a ligação com Wesley.
(Estadão Conteúdo)