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Cidades
| Em 2 anos atrás

Goiânia terá pesquisa inédita para medir indicadores e avaliação do transporte coletivo

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A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) vai iniciar em novembro uma pesquisa para medir indicadores, satisfação e avaliação do usuário que utiliza o transporte coletivo da Região Metropolitana. O planejamento envolve também a comparação com outros sistemas brasileiros. A CMTC conduzirá o estudo em parceria com o World Resources Institute (WRI) e planeja o início da divulgação em dezembro.

“Estamos fazendo uma pesquisa agora em novembro apoiada pela WRI que é um instituto que faz esse monitoramento. Essa será a primeira pesquisa para comparar com outros sistemas. Veremos indicadores, satisfação, avaliação que o usuário tem sobre o nosso sistema e comparar com outros sistemas no Brasil”, disse ao Diário de Goiás, o presidente da CMTC, Tarcísio Abreu

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Abreu destaca que o balanço do estudo provavelmente ficará à disposição em dezembro. “Para que a gente possa comparar com outros sistemas e também começar a divulgar”, salientou.

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Tempo de espera como principal gargalo

A CMTC tem buscado resolver um dos principais gargalos do transporte coletivo: o tempo de espera e o tempo de duração da viagem. Tarcísio explica que a realidade do serviço mudou em relação aos anos anteriores, onde a velocidade do ônibus era maior e consequentemente, tinha-se viagens mais rápidas.

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“A gente percebe é a questão do trânsito. Há anos atras, o ônibus deslocava a 17, 18km/h, hoje se desloca em média a 12 km. Hoje o carro fica preso ao congestionamento e ao trânsito o que atrasa o tempo”, pontua. Daí, a importância das vias exclusivas para os ônibus como o corredor da Avenida T7 e também o Eixo Anhanguera.

Para dar mais ‘liberdade’ ao passageiro, Tarcisio exalta o Bilhete Único. Para o presidente da CMTC, o serviço ajuda a diminuir o tempo de viagem do passageiro pois ele não fica ‘refém’ de entrar num Terminal para acessar uma linha.

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“Uma das propostas do Bilhete Único. O nosso sistema está vinculado a integração dentro do terminal. O que a gente precisa é ampliar o serviço e o sistema. Eu não preciso mais me conectar dentro de um terminal, tenho de abrir terminais. O Bilhete Único dá essa liberdade de poder buscar o melhor caminho e a melhor rota. Começamos a criar rotas diferentes sem conectar dentro do Terminal”.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.