Goiânia registra primeiro caso suspeito da febre chikungunya

A infecção viral também é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti

 Uma goiana que viajou para o Caribe, voltou com suspeita da febre chikungunya. A febre, que está atingindo até 70% da população de alguns países da América Central, é transmitida pelo mesmo mosquito transmissor da dengue.

A doença é relativamente nova. No continente americano, os primeiros casos foram registrados no início desde ano, no Caribe. O vírus causa dores intensas nas articulações. O ciclo da doença é mais prolongado do que o da dengue, mas é menos fatal.

Segundo a diretora de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, Flúvia Amorim, “a entrada dessa doença no Brasil é uma questão de tempo, infelizmente”. De acordo com ela, o Ministério da Saúde vem fazendo alertas desde o começo do ano, sobre uma possível chegada da doença no país.

Alguns casos foram confirmados. Militares que cumpriam missão no Haiti, retornaram ao Brasil contaminados. Segundo Flúvia, não existe nenhum caso autóctone no país. Ou seja, ninguém contraiu a doença em território brasileiro.

De acordo com a diretora de vigilância, as pessoas precisam tomar precauções, e as que viajaram e voltaram com os sintomas da doença devem procurar imediatamente ajuda médica.

O tratamento da doença é sintomático. São tratados os sintomas apresentados pelo paciente.