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Categorias: Cidades
| Em 5 anos atrás

Goiânia recebe novo maquinário para produção de massa asfáltica

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Goiânia recebeu nesta segunda-feira (2) a nova usina de asfalto, que, segundo a Prefeitura Municipal, tornará a administração autossuficiente para atender às demandas de pavimentação da cidade. Os cálculos indicam que, utilizando também o maquinário antigo, será possível produzir 180 toneladas de massa asfáltica por hora.

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A Prefeitura informou que as novas máquinas produzem 120 toneladas por hora, enquanto a antiga usina, que está sendo restaurada, faz 60 toneladas/hora. Assim, a administração espera eliminar a dependência de fornecedores de asfalto e pavimentar com mais rapidez os bairros da capital.

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Para o prefeito de Goiânia, Íris Rezende, o compromisso de pavimentar todas as ruas densamente habitadas da Capital ganha ainda mais força com a chegada da nova usina.

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“Essa é uma importante conquista para a Prefeitura e para os goianienses. A usina própria veio para garantir que o nosso compromisso seja cumprido, dando dignidade às famílias de Goiânia que tanto esperam por esse benefício”, ressaltou.

O maquinário é composto por usina, duas esteiras e o silo e veio de Porto Alegre para Goiânia, transportado por três carretas. As máquinas ficam no Complexo Industrial Pedreira, no Parque Atheneu.

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A usina tem estrutura de aço e revestimento de ferro fundido. Pesa 43 toneladas e tem dimensões de 22,25 m de comprimento, 3,20 m de largura e 4,30 m de altura. É formada por um tanque bipartido, com capacidade para 40 mil litros de cimento asfáltico de petróleo (CAP) em uma parte e combustível na outra, utilizado para aquecimento dos agregados (pó de brita, brita 1 e brita zero) e produzir o concreto betuminoso usinado a quente, o famoso CBUQ, um dos revestimentos asfálticos mais utilizados nas vias urbanas.

Com a nova usina será possível reciclar material fresado e utilizá-lo para asfaltar as ruas da cidade, sem nenhuma perda na qualidade da massa e da pavimentação.

O maquinário tem duplo sistema de operação: automática, com monitor colorido de 15 polegadas de cristal líquido com matriz ativa e sistema touch-screen incorporado ao painel. Indicações gráficas em todas as etapas do processo. E a operação manual, cujo sistema é independente dos componentes eletrônicos e permite produção sem a utilização do monitor e do Controlador Lógico Programado.

Segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan da Cunha Mattos, a nova usina será ativada tão logo seja finalizado o processo licitatório para a aquisição de CM-30, um derivado de petróleo para a produção de CBUQ.

“Estamos finalizando a licitação e logo vamos ativar os motores da nova usina e começar a produzir para cumprir nosso compromisso de deixar nossa cidade 100% asfaltada”, afirma.

Reativação do Complexo Industrial

O Complexo Industrial Pedreira foi instalado há 45 anos e, em 1980, foi criada a usina de asfalto, que funcionou até janeiro de 2017, quando foi desativada. Após um longo processo para reaver a licença de funcionamento, o complexo foi reativado, em 25 de julho de 2018. Com a medida, a gestão recebeu reforço para a produção de insumos que são utilizados em obras e serviços de infraestrutura da Capital, entre eles de pavimentação asfáltica.

Com a autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e do Exército Brasileiro, a Pedreira passou a transformar rochas micaxisto em pedras marroadas, macadames, matacos, além de britas em diversos tamanhos e pó de pedras.

Somente no primeiro dia, a pedreira detonou 8.924 metros cúbicos de rocha, gerando 24 mil toneladas de insumos e a produção diária do local foi de 200 metros cúbicos, incluindo a produção de pedras diversas e o fornecimento para obras externas.

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Rafael Tomazeti

Jornalista