Goiânia é destaque entre as capitais no Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC), ferramenta elaborada pela Organização das Nações Unidas (ONU) que mede o quanto cada cidade já avançou na Agenda 2030 e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos para os países membro da instituição.
“Goiânia ocupa a 5ª posição entre as capitais. Somos destaque em indústria, inovação, infraestruturas, energias renováveis e acessíveis, percentual de esgoto tratado, áreas importantes para o presente e o futuro das gerações”, destaca prefeito Rogério Cruz, ao frisar que a capital possui 99,7% dos domicílios com acesso à energia elétrica.
O prefeito também aponta que Goiânia é destaque no percentual de empregos com atividades ligadas ao conhecimento e tecnologia. “Nossa capital tem mais que o dobro do que o apontado como ideal pelo IDSC em postos de trabalho nessas áreas, o que mostra a vocação rumo à Cidade Inteligente”, explica Cruz.
O alto índice de acesso à energia elétrica traduz-se em pouca vulnerabilidade energética, que é o quanto a população está suscetível a interrupções no fornecimento com mudanças climáticas, por exemplo.
Além, disso, Goiânia avança na utilização de energia solar fotovoltaica, sendo a 6ª capital do país em potência instalada deste tipo de matriz energética.
O secretário municipal de Governo, Michel Magul, frisa que o conceito de desenvolvimento sustentável é avançar na construção de sociedades mais justas, igualitárias, satisfazendo as necessidades de toda a população sem comprometer a habilidade das futuras gerações de atender suas próprias necessidades.
Em Indústria, Inovação e Infraestruturas, Goiânia se destaca no montante de investimentos públicos em infraestrutura. “Nós temos diversas obras em curso, de mobilidade urbana, de edificação de equipamentos públicos, de construção de parques e praças e o nosso planejamento segue atuando para avançar nas obras que a cidade precisa”, detalha Michel Magul.
A proteção da vida marinha também obteve pontuação positiva, puxada pelo percentual de tratamento de esgoto antes de ser lançado nos rios e córregos. A capital também tem outras iniciativas importantes nessa área, como programas de recuperação e proteção de nascentes, volume crescente de coleta seletiva na cidade e ecopontos instalados na cidade, o que reduz a disposição inadequada de rejeitos que antes iriam parar nos rios.