A Prefeitura de Goiânia publicou nesta terça-feira (22/06) um novo decreto com regramento de enfrentamento à pandemia para os próximos quatorze dias na capital. As novas medidas foram tomadas diante do atual cenário epidemiológico, flexibilizam as normas para bares e restaurantes, mas aumenta o valor da multa de quem descumpre as normas sanitárias previstas no documento. Também liberou aulas em instituições de ensino com limitação máxima de 50% da ocupação.
Antes podendo ocupar 30% das salas de aula, agora a prefeitura estabelece limitação máxima de 50% da ocupação para estabelecimentos privados de ensino regular infantil, fundamental, médio e superior.
O documento retorna a permissão para a utilização do som mecânico durante todo o período de funcionamento, desde que respeitando o volume de ambientação sonora. A quantidade de mesas deve resguardar uma distância mínima de 2 metros entre elas, contados de qualquer ponto de suas bordas respeitada a ocupação máxima de seis pessoas sentadas por meses. Não é permitido o consumo de produtos no local de pessoas em pé. O valor da multa para quem estiver descumprindo as medidas sanitárias estabelecidas no decreto passa de R$ 4.705,30 para R$ 4.908,10.
Para as panificadoras, a Prefeitura manteve as mesmas regras aplicadas nos bares, restaurantes e congêneres com relação ao cálculo da quantidade de mesas e a proibição do consumo no local de pessoas em pé.
‘Porque não esperar a segunda dose’?
Presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro-GO) questiona o novo texto do decreto. Para ele, há mais segurança em aguardar a segunda dose da vacina, para assim retomar as aulas. Mais: há necessidade em todos da comunidade escolar se imunizarem antes da volta ao ensino presencial.
Eu acredito que até agosto, setembro, todos os profissionais de educação já tomaram a segunda dose. Por que não esperar que os profissionais de educação tomem a segunda dose? Não adianta apenas o Governo do Estado de Goiás e a Prefeitura de Goiânia vacinar os profissionais de educação, é necessário vacinar os estudantes. Muitos deles estão contaminados sem apresentar sintomas. Qual a segurança ideal? É garantir a vacinação para que todos da comunidade escolar sejam vacinados e aí sim, nós teremos um cenário de volta mais segura.