Ampolas da CoronaVac. (Foto: Divulgação/Instituto Butantan)
Goiânia administrou aproximadamente 1.700 doses dos lotes de CoronaVac interditados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A informação foi confirmada na tarde desta segunda-feira (6) pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
A capital recebeu um lote com 2.200 doses entre os interditados. As doses que ainda não foram administradas foram devolvidas à Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Em nota, a SMS informou que aguarda publicação de nota conjunta do Ministério da Saúde, Anvisa e Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS) sobre a eficácia dos lotes em questão e como proceder em relação às pessoas que receberam essas doses.
Os lotes foram interditados pela Anvisa no último sábado (4), depois que o Instituto Butantan, responsável pelo envase da CoronaVac no Brasil, informou que o IFA para a produção das remessas veio de uma planta fabril da Sinovac que não tinha autorização da Anvisa para produção de vacinas para uso emergencial no país.
Segundo a SES, Goiânia foi a única cidade que recebeu doses da CoronaVac de lotes interditados.
O Ministério da Saúde determinou que os 25 lotes interditados cautelarmente sejam bloqueados para evitar que mais doses sejam administradas pelo país. As vacinas deverão ficar em quarentena, armazenadas em temperaturas de 2ºC a 8ºC.
Quem tomou vacinas dos lotes bloqueados será monitorado por 30 dias pelas equipes da SMS, que avaliarão possíveis efeitos adversos.