O prefeito de Goianésia, Renato de Castro (MDB), reavaliou a quarentena na cidade, em virtude da pandemia do coronavírus e autorizou a reabertura de estabelecimentos de diferentes áreas comerciais. Em entrevista ao Diário de Goiás, o prefeito analisou que é preciso saber “a dose” correta da quarentena para não prejudicar as ações de saúde, mas ao mesmo tempo não prejudicando a economia local.
“Numa epidemia não podemos errar na dose de quarentena. Se a gente deixa tudo aberto é um risco muito grande do contágio vir de uma vez e o sistema de Saúde não acolhe”, destacou o prefeito. Assim como em outras localidades, em Goianésia também há pressão popular para retomadas das atividades.
Renato de Castro ressaltou que o momento ainda é delicado e é preciso seguir recomendações da área da Saúde. Ele disse que em nenhum lugar a quarentena é absoluta e que não é viável para 100% das atividades.
“Por um lado ela protege do vírus, da doença, por outro estrangula a economia. Precisamos estar de olho na dose. Pois o excesso pode provocar falência dos negócios, e uma dose pequena, pode ser ineficaz”, reforçou.
Ele disse que a abertura será devagar e em alguns setores, preservando principalmente idosos, pessoas com doenças crônicas e outros integrantes do grupo de risco. “Vamos fazer uma abertura gradual”, relatou Renato. Ele reforçou que “não pode errar na dose”. Ele defende equilíbrio, começando a reabertura, mas de forma gradual. “Os negócios precisam ser abertos. É preciso observar e manter o equilíbrio”, completou.
O prefeito observou que serão abertos estabelecimentos como oficinas, lojas de peças e outros semelhantes. Ele destacou que feiras voltarão a funcionar de forma gradativa. O modelo ideal de como será o retorno para essa área, ainda está sendo estudado.
Renato de Castro destacou que a intenção dele que é que atividades escolares e com idosos sejam as últimas a serem retomadas em Goianésia, assim como festas e shows.
Na cidade há um caso de coronavírus confirmado e oito suspeitos.