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Goianas presas na Alemanha injustamente estão sofrendo muito, afirma advogada; confira história

As duas goianas presas na Alemanha, em Frankfurt, de forma injusta, afirmaram que estão “sofrendo muito”. A advogada Luna Provázio Lara de Almeida, que representa Jeanne Paolini e Kátyna Baía no caso informou à imprensa que ambas relataram ser “desesperador ficarem presas na cela, porque é uma cela pequena, bastante fechada. Elas não estão bem de saúde física e mental”.

A veterinária Jeanne e sua esposa, a empresária Kátyna, foram presas após terem as malas trocadas por criminosos no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Na mala com etiquetas trocadas havia drogas.

Ainda segundo a advogada das goianas, em reportagem divulgada pela CNN, suas clientes imaginavam que o processo seria “muito mais rápido para provar a inocência delas”, já que há até filmagem da troca das etiquetas das bagagens. Ainda sobre o relato da defesa, o casal afirmou que “as presas que estão com elas são assassinas, suspeitas de crimes de assassinato ou tráfico, tem de tudo e elas se sentem ameaçadas de estar convivendo com pessoas perigosas”.

A Polícia Federal diz que as autoridades já estão tratando da soltura das duas brasileiras presas na Alemanha, via Embaixada do país em Berlim. Luna afirmou ainda que, apesar da gravidade da situação, no âmbito da Alemanha a impressão é que o juiz e o promotor do caso sabem da importância da situação, estão por dentro, mas infelizmente são mais burocráticos e rígidos. A Justiça do país europeu inclusive começou o trâmite no último dia 5 para analisar a soltura das duas brasileiras.

Caso das goianas presas na Alemanha

Após a confusão com as brasileiras, que virou até reportagem do programa Fantástico, a Polícia Federal deflagrou na última terça-feira (4) a Operação Iraúna para combater o tráfico internacional de drogas por meio da troca de bagagens em aeroportos.

Em São Paulo os policiais federais já cumpriram 6 mandados judiciais de prisão temporária contra funcionários de empresas terceirizadas que trabalham no aeroporto.

As investigações que envolvem a troca de bagagens apontam que o grupo criminoso enviou 40 kg de cocaína para a Alemanha. O suspeitos se dividiam trocando as etiquetas e tirando fotos das malas. Já outros faziam o transporte da bagagem do terminal doméstico para o internacional.

Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia - IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.

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