As goianas que foram presas na Alemanha após terem as malas trocadas por bagagens com drogas, disseram que contraíram infecção bacteriana na pele após compartilhamento de roupas com outras detentas.

Katyna Baía e Jeanne relatam que compartilharam até mesmo roupas íntimas, como calcinhas.As goianas ficaram 38 dias presas acusadas de tráfico internacional de drogas.

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“Voltamos com uma infecção bacteriana na pele, que se deu em função do uso coletivo de roupas e calcinhas. Mais um problema daquela prisão arbitrária e injusta. Mas vamos superar”, afirmou Katyna em uma rede social.

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Elas foram libertadas em 11 de abril, depois de o Ministério Público alemão considerá-las inocentes.

Segundo investigação da Polícia Federal, elas tiveram as malas trocadas por criminosos em uma área restrita do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e não sabiam de nada sobre as drogas.

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Investigação

Oito pessoas foram presas suspeitas de integrar a quadrilha responsável pelo esquema de troca de etiquetas de bagagens, financiado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).

Os acusados foram indiciados por tráfico internacional de drogas e associação ao tráfico, no último dia 4 de abril, por terem agido em benefício do crime organizado na área restrita do maior aeroporto do Brasil.

Entre eles, Anderson Augusto Nascimento, 24 anos, Eduardo Barbosa dos Santos, 30, Gustavo Evaristo de Souza, 22, Pablo Thomas de Oliveira Franca, 23, Pedro Henrique Silva Venâncio, 21, Gabriel do Nascimento Silva Sousa, 25, e Tamiris Macedo da Silva Zacharias, 31.

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