No primeiro confronto diante do Anápolis pelas semifinais do Campeonato Goiano, o Atlético Clube Goianiense além de encarar um adversário complicado, também terá pela frente a torcida “inimiga” que promete lotar o Estádio Jonas Duarte, neste sábado (16).
O Anápolis foi o responsável pela quebra da invencibilidade rubro negra na competição. Um time que terá seu estádio e seu torcedor como armas para o confronto. Tendo conhecimento dessas adversidades, o volante Gílson Alves do Atlético fala de um jogo de inteligência por parte do Dragão. “Você só de jogar em casa, já joga mais solto. Por isso temos que ter cabeça contra eles, sabedoria, saber a hora de acelerar e atrasar a jogada e na semifinal é isso – temos que tentar ser o mais nego véio possível”.
Na fase de classificação do Goianão, o Atlético somou 30 pontos contra 21 do Anápolis. Essa disparidade é apontada pela imprensa como principal fator para que o Atlético seja apontado como favorito na disputa por uma vaga na decisão. Gílson Alves dispensa a condição: “Se a imprensa botar o favoritismo pra gente, nós não estamos ligados nisso, não queremos saber disso. Vamos procurar fazer o melhor para dar intensidade no jogo e procurar fazer o nosso melhor em campo”.
Premiação
A falta de premiação para avançar na Copa do Brasil, foi o motivo apontado pelo Profesor Alcides Ribeiro, diretor de patrimônio do Atlético, para eliminação da equipe diante do Ypiranga de Erechim. O diretor de futebol, Adson Batista, revelou que existia premiação e que a mesma foi acertada com os jogadores do elenco rubro negro.
O volante Gílson Alves ao ser questionado sobre o assunto, desmente qualquer tipo de insatisfação em relação ao assunto e diz que a classificação traria outros benefícios aos atletas.
“Se teve essa insatisfação de alguém ninguém falou nada. Acredito que a premiação é importante, se você dá algo a mais para o jogador, ele vai mais motivado. Mas é uma questão de visibilidade e vitrine, a Copa do Brasil é muito importante e sentimos muito não termos passado de fase”.