O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi eleito presidente do PSDB neste sábado (9) em convenção do partido em Brasília. Ele ocupará o cargo pelos próximos dois anos.
Apesar do acordo costurado por semanas, o senador Tasso Jereissati (CE) não assumiu o Instituto Teotônio Vilela, braço de formulação política do partido. O ex-senador José Aníbal resiste a deixar o posto.
O primeiro vice-presidente presidente será Marconi Perillo e o segundo, Ricardo Tripoli, aliado de Tasso.
Com a chegada à presidência da sigla, Alckmin começa a erguer sua candidatura presidencial. Em seu discurso na convenção, ele deve fazer ataques duros ao ex-presidente Lula e se apresentar como uma opção de “mudança” em relação a governos recentes do país.
O paulista pretende mirar o PT para abrir espaço na disputa pelo Planalto, até agora polarizada entre Lula e Jair Bolsonaro (PSC).
O discurso preparado pelo governador, segundo a reportagem apurou, contém críticas pesadas aos petistas e afirma que Lula, possível adversário de Alckmin, quer “voltar à cena do crime”.
“Os brasileiros não são tolos. Sabem, hoje, do método lulopetista de confundir para dividir, iludir para reinar. Mas vejam a audácia dessa turma. Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder. Ou seja: ele quer voltar à cena do crime”, diz uma versão do discurso a que a reportagem teve acesso. (Folhapress)