O empresário conservador Gustavo Gayer, 4º lugar nas eleições municipais em 2020 se tornou objeto de desejo dos candidatos em buscar o seu apoio no segundo turno das eleições que começou ontem (16/11). Nesta terça-feira (17/11) no entanto, reiterou ao Diário de Goiás que não pretende costurar alianças nem com Maguito Vilela (MDB) ou Vanderlan Cardoso (PSD).
A reportagem do DG o procurou após Vanderlan Cardoso (PSD) mencionar, em entrevista a Rádio Sagres, que estava conversando com vários ex-candidatos à prefeitura de Goiânia e citar o nome o do candidato da Democracia Cristã. “Parcerias nós teremos, sim. Já temos conversado com o Allysson Lima (SD), Virmondes Cruvinel (Cidadania), Dra. Cristina (PL) e o Gustavo Gayer (DC), ex-candidatos que podem ter interesse em caminhar conosco nessa proposta de fazer Goiânia avançar”, pontuou.
Ao DG, Gayer disse apenas que se tratava de “fake news”. Questionado se ele ou algum assessor foi procurado para acenar algum apoio o conservador reforçou iria manter uma postura neutra neste segundo turno. “Apareceu muita gente dizendo que é meu ‘assessor’ agora. Mas somente eu respondo por mim. Se não tiver vindo de mim, então é fake news. Não apoio ninguém”, arrematou.
Gustavo já havia falado à reportagem do Diário de Goiás nesta segunda-feira (16/11) que não via sentido apoiar algum dos candidatos. “Para o segundo turno, a minha pauta era a rejeição dessa velha política, então eu não vou apoiar ninguém, vou continuar sempre fiel aos meus princípios, aos meus valores, coisas que essa velha política não tem. Então eu não vou apoiar ninguém nesse segundo turno” destacou.
Desempenho histórico
Gustavo foi o quarto mais votado com 45.928 mil votos, atrás no pleito apenas de Maguito (217.194), Vanderlan (148.739) e de Adriana Accorsi (80.715). Gayer que defendeu, além de suas propostas, a bandeira de teses defendidas também pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) o colocou como um candidato da base ideológica do presidente, disse que “toda velha política se surpreendeu com seu desempenho nas urnas”.
“O resultado foi impressionante para um candidato que não gastou nada de dinheiro público, que não teve tempo nem na televisão e nem no rádio, que veio de fora da política, sem apadrinhamento. O que conseguimos fazer agora em Goiânia é fenomenal, é impressionante, é histórico”, concluiu.