Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) será instaurada para investigar a ação de suposto esquema de criação de conteúdo e propagação de notícias falsas pela agência Mynd. O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) anunciou nas redes sociais, nesta quarta-feira (3), que já protocolou o requerimento para propondo a abertura da CPI para investigar a Mynd, seus sócios, perfis e influenciadores sob sua gestão.

De acordo com o deputado bolsonarista, a intenção é “expor de uma vez por todas o verdadeiro gabinete do ódio”, e acrescentou que essa será a CPI da Milícia Digital, como nomeou. Recentemente, surgiram novas acusações de que a empresa seria responsável pela produção de publicações políticas do presidente Lula.

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Entenda o caso

A Mynd é uma agência publicitária ligada a produção de conteúdo e agenciamento de famosos. A empresa é liderada pela cantora Preta Gil, sócia diretora, Fátima Pissarra como CEO (presidente) e Carlos Scappini como COO (diretor de operações). Conforme especulações, teria parceira com mais de 30 perfis de fofoca além de agenciar mais de 400 artistas e influenciadores.

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Dentre as páginas “parceiras”, além da Choquei, recentemente envolvida em escândalo por divulgação de informações falsas, estão perfis como Gina Indelicada, Otariano, Fofoquei, Central da Fama, Fuxiquei, Portal Popline, Alfinetei, Rainha Matos e outros. Já entre os artistas agenciados pela Mynd estão Lexa, Léo Santana, Luísa Sonza, Esse Menino, Pabblo Vittar, Ed Gama, João Guilherme, Karen Kardasha, e centenas de outros.

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Na última segunda-feira (1) o esquema de ação conjunta entre a Mynd e os perfis de fofoca foi exposto pelo youtuber Daniel Penin. Em vídeo, Penin traz o fato do acontecimento envolvendo o perfil Choquei e o suicídio de Jéssica Vitória Canedo (22), em Araguari (MG), por uma outra perspectiva. O comunicador levantou a questão de que a Choquei é apenas uma pequena peça de um grupo especializado em “criar conteúdo”.

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