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Gasolina, energia e carnes pressionam inflação ao consumidor, diz FGV

Rio – A gasolina, a tarifa de eletricidade residencial, as passagens aéreas e as carnes bovinas tornaram o orçamento de fim de ano mais salgado para as famílias brasileiras. Os itens foram alguns dos principais responsáveis pela aceleração da inflação no varejo, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). No âmbito do IGP-10, o IPC subiu 0,72% em dezembro, contra 0,43% em novembro.

Ao todo, cinco das oito classes de despesa pesquisadas ganharam força na passagem do mês. A principal pressão, contudo, veio dos Transportes (0,12% para 0,85%). Nesta classe de despesa, a gasolina foi a protagonista da aceleração, com alta de 2,20%, após avanço de 0,11% no mês passado. Desde o dia 7 de novembro, a gasolina foi reajustada em 3% nas refinarias. O preço captado pelo IPC, no entanto, é o cobrado na bomba, em que os comerciantes são livres para repassar o aumento de custo.

Também aceleraram em dezembro os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,28% para 1,22%), Habitação (0,54% para 0,81%), Alimentação (0,52% para 0,70%) e Comunicação (0,22% para 0,40%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens passagem aérea (-4,70% para 29,31%), tarifa de eletricidade residencial (0,84% para 3,93%), carnes bovinas (1,51% para 3,94%) e tarifa de telefone móvel (0,47% para 0,98%), respectivamente.

Em sentido contrário, perderam força os grupos Vestuário (0,86% para 0,36%), com a desaceleração das roupas (0,77% para 0,37%), e Despesas Diversas (0,25% para 0,24%), diante do comportamento do item acesso à internet em loja (0,51% para 0,00%). O grupo Saúde e Cuidados Pessoais repetiu a taxa de variação registrada no mês anterior, de 0,50%. O item salão de beleza (0,74% para 1,47%) exerceu a principal influência de alta, mas houve alívio vindo dos artigos de higiene e cuidado pessoal (0,57% para -0,05%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,42% em dezembro, ante 0,16% no mês anterior. O principal impulso veio do custo da mão de obra (0,00% para 0,46%), embora o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços também tenha contribuído (0,33% para 0,37%).

Thais Dutra

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