A gasolina foi mais competitiva que o etanol em todos os Estados e no Distrito Federal na semana entre 9 e 15 de janeiro, mostra levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 76,36% ante a gasolina.
Os Estados com paridade mais próxima dos 70% são Mato Grosso e Goiás, em 71,51% e 71,93%, respectivamente – esses são os únicos abaixo de 75%.
São Paulo, principal produtor e consumidor do biocombustível, tem paridade em 76,81%.
No Amapá, a paridade é de 101,72% – ou seja, o litro do etanol está mais caro do que o da gasolina.