A ex-presidente Dilma Rousseff definiu a condenação de Lula, seu antecessor no cargo, como “um escárnio”.
Em nota divulgada nesta quarta (12), a petista disse que a sentença proferida pelo juiz Sergio Moro é “uma flagrante injustiça e um absurdo jurídico que envergonham o Brasil”.
Dilma, também citada na Lava Jato, chama seu colega de partido e padrinho político de “inocente”. Responsabiliza “setores da grande imprensa” por um “roteiro pautado” para cassar os direitos políticos do petista, pré-candidato à presidência em 2018.
“As garras dos golpistas tentam rasgar a história de um herói do povo brasileiro. Não conseguirão.”
“A condenação de Luiz Inácio Lula da Silva, sem provas, a 9 anos e seis meses de prisão, é um escárnio. Uma flagrante injustiça e um absurdo jurídico que envergonham o Brasil. Lula é inocente e essa condenação fere profundamente a democracia.
Sem provas, cumprem o roteiro pautado por setores da grande imprensa. Há anos, Lula, o presidente da República mais popular na história do país e um dos mais importantes estadistas do mundo no século 21, vem sofrendo uma perseguição sem quartel.
Ontem, com indignação, assistimos à aprovação pelo Senado do fim da CLT. Uma monumental perda para os trabalhadores brasileiros.
Agora, assistimos essa ignominia que está sendo exercida contra o ex-presidente Lula com o objetivo de cassar seus direitos políticos.
O país não pode aceitar mais este passo na direção do Estado de Exceção. As garras dos golpistas tentam rasgar a história de um herói do povo brasileiro. Não conseguirão.
Lula é inocente. E o povo brasileiro saberá democraticamente resgatá-lo em 2018.
Nós iremos resistir.
Dilma Rousseff”
(Folhapress)