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Categorias: Economia
| Em 8 anos atrás

Fundos ganham da poupança na maioria dos casos com Selic a 12,25%

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As aplicações em renda fixa, como fundos de investimento, ganham da poupança na maioria das situações com a taxa básica de juros (Selic) em 12,25% ao ano. O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (22) reduzir a Selic em 0,75 ponto percentual, em linha com o esperado pelo mercado.

Pelas simulações realizadas pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), a poupança ainda mantém atratividade em relação a fundos de investimento em alguns cenários.

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Isso porque a poupança, que rende TR (taxa referencial) mais 6,17% ao ano, não sofre qualquer tributação. Já os fundos de renda fixa têm incidência de Imposto de Renda sobre seus rendimentos, sendo que a alíquota é maior quanto menor for o prazo de resgate.

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Se a taxa de administração dos fundos superar 3% ao ano, a poupança ganha em todos os cenários simulados pela associação.

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A poupança também ganha dos fundos com taxas de administração de 2,5% ao ano se o saque ocorrer até um ano. Se o investidor retirar o dinheiro entre um ano e dois anos, o rendimento da caderneta empata com o de fundos. Acima desse prazo, a poupança tem rendimento menor.

Se as taxas de administração forem superiores a 2% ao ano e o resgate for feito em até seis meses, a caderneta rende mais que os fundos. Acima desse prazo, perde.

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Outras aplicações se mantêm atrativas com a Selic a 12,25% ao ano. Com remuneração de 85% do CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro, taxa de juros nos empréstimos entre bancos), o CDB leva vantagem sobre a caderneta de poupança em resgate até seis meses. Enquanto o rendimento da poupança fica em 7,83% ao ano, o CDB aplicado pelo mesmo período renderia 8,08%. O CDB de 80% do CDI, porém, perderia para a caderneta, ao render 7,58%.

Se o período for elevado para mais de dois anos, o rendimento anualizado dos CDBs melhora, já que a alíquota do Imposto de Renda sobre os juros obedece a uma tabela regressiva que começa em 22,5% e vai caindo gradativamente até alcançar 15%. O CDB com 80% do CDI renderia 8,31%, enquanto o 85% do CDI teria ganho de 8,86%.

No caso da LCI/LCA (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio, respectivamente), a taxa de retorno fica ainda mais atrativa por causa da isenção de IR para pessoas físicas. Se o investidor conseguir uma taxa de 70% do CDI, a remuneração será de 8,51% para resgates em seis meses. Se a taxa for de 90% do CDI, o retorno sobe para 11,07%.

O Tesouro Selic (título público pós-fixado que segue o juro básico), com custo de 0,3% de custódia e zero de corretagem, tem retorno em até seis meses de 9,26% e de 10,16% acima de 24 meses. (Folhapress)

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