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Categorias: Economia

Fundos ganham da poupança na maioria dos casos com Selic a 10,25%

Aplicações em fundos de investimento ganham da caderneta de poupança na maioria das simulações com a taxa básica de juros (Selic) em 10,25% ao ano.

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (31) reduzir a Selic em 1 ponto percentual, em linha com o esperado pelo mercado. A decisão do BC foi tomada em um cenário de inflação comportada e em tentativa de reanimar a atividade econômica do país. Nesta quinta-feira (1º), o governo divulga o PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre.

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Pelas simulações realizadas pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), a poupança mantém atratividade em relação a fundos nos casos em que a taxa de administração seja igual ou superior a 2% ao ano, a depender do resgate.

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Isso acontece porque a poupança, que rende TR (taxa referencial) mais 6,17% ao ano, é isenta de Imposto de Renda, enquanto os fundos são tributados conforme tabela regressiva que começa em 22,5% e vai caindo até alcançar 15%, para aplicações acima de dois anos.

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Segundo os dados da Anefac, a poupança tem rentabilidade maior que os fundos com taxas de 2% ao ano se o resgate do dinheiro ocorrer em até seis meses. Se o saque for entre seis meses e um ano, o ganho da caderneta empata com o dos fundos. Acima desse prazo, a poupança perde.

Se a taxa de administração dos fundos superar 3% ao ano, a poupança, com um rendimento mensal de 0,52%, ganha em todos os cenários.

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As principais aplicações de renda fixa mantêm atratividade com a Selic a 10,25% ao ano. Com remuneração de 80% do CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro, taxa de juros nos empréstimos entre bancos), o CDB tem rentabilidade de 6,54% em um ano, ante 6,42% da caderneta de poupança.

Se a rentabilidade subir para 90% do CDI, o ganho do CDB vai a 7,40% em um ano. O título bancário tem incidência de Imposto de Renda e segue tabela regressiva, que começa em 22,5% e vai caindo gradativamente até alcançar 15%.

No caso da LCI/LCA (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio, respectivamente), a taxa de retorno fica atrativa por causa da isenção de IR para pessoas físicas. Se o investidor conseguir uma taxa de 80% do CDI, a remuneração será de 8,18%. Se a taxa for de 90% do CDI, o retorno sobe para 9,24%.

O Tesouro Selic (título público pós-fixado que segue o juro básico), com custo de 0,3% de custódia e zero de corretagem, tem retorno de 7,96% com resgate em um ano e de 8,46% acima de 24 meses. (Folhapress)

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Thais Dutra

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