A assembleia dos motoristas e funcionários da Metrobus decidiu no domingo (5), pela greve do Eixo Anhanguera a partir da próxima segunda (13). Os funcionários da empresa protestam contra a redução do ticket alimentação pela metade e contra o corte do anuênio equivalente a 3% do salário. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo, Alberto Magno, em entrevista ao Diário de Goiás apontou grande dificuldade em negociar com a empresa.
Em relação aos motivos da paralisação, Alberto destaca os dois principais. “O primeiro é a negociação que a gente tentava empreender que é a data base em primeiro de março. Mas, que ao invés de negociar positivo, a empresa com o fim do acordo coletivo do ano passado reduziu o ticket e retirou os anuênios ainda não incorporados. Isso trouxe um prejuízo enorme ao trabalhador da Metrobus. O ticket de R$ 1.037,96 caiu para R$ 691,96 e os anuênios que não foram incorporados, que alguns empregados chegam a quatro anuênios, seria 12%, então o prejuízo é enorme”, detalha.
Já sobre a privatização, o presidente mostra qual o pensamento dos funcionários da Metrobus. “O pensamento deles é que a empresa continue com o Estado, aonde tinha dado certo até hoje, e os empregados querem que ela continue na administração do Estado”.
Para Alberto, o caminho até o dia da greve é tentar buscar uma proposta junto a empresa. “Já notificamos o governo do Estado, a Prefeitura de Goiânia, a própria Metrobus, e o Ministério Público e esperamos que com isso possa ter uma proposta até o fim da semana para sair desse impasse que a própria Metrobus criou”, ressalta.
De acordo com Alberto, com a nova administração da Metrobus, existem muitas reclamações dentro da empresa. “Hoje em dia, as principais são essas de redução do Ticket, e o anuênio . A dificuldade de negociar nós nunca tivemos como temos agora, sempre tivemos mas sempre achávamos um caminho e agora isso não está acontecendo. No passado nunca foi fácil, já aconteceu greve, já aconteceu de greve ser suspensa na última hora porque apareceu uma proposta, mas agora a empresa não que sair dessa proposta”, esclarece.
Veja a entevista completa:
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