Pesquisa FSB/BTG Pactual divulgada nesta segunda-feira (30) aponta que o ex-ministro da Economia Ciro Gomes (PDT) é o único nome da “terceira via” que é conhecido por mais de 90% do eleitorado brasileiro. O pedetista é conhecido por 92% dos eleitores enquanto o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB), o senador Tasso Jereissati (PSDB) e a senadora Simone Tebet (MDB), que também disputam o posto são desconhecidos pelo menos 50% do eleitorado, cada um dos nomes da frente MDB/PSDB.
O “conhecimento” do eleitorado também traz uma rejeição ao terceiro colocado Ciro Gomes. O pedetista tem 49% de rejeição, 37% de potencial de voto e 6% de certeza de voto. Somados, o pedetista tem um potencial de 43% (na pesquisa anterior foi de 42%) para o ex-ministro que está atras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que aparece com 36% de certeza de voto, 20% de “potencial” e 43% de rejeição. São 56% de potencial eleitoral. Número que cresceu 3% se comparada a última pesquisa divulgada pelo FSB/BTG no dia 22 de abril.
Na sequência o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), segue com 39% de potencial de voto segundo a pesquisa. Na pesquisa anterior, Bolsonaro estava com 41%. O liberal, então, fica empatado com o pedetista dentro da margem de erro (que é de 2% para mais ou para menos) por causa dos 26% de certeza de voto no liberal mais um potencial de 13%. A rejeição a Bolsonaro, porém, é maior. O presidente conta com 59% do eleitorado que não estariam dispostos a votar no liberal.
O desconhecimento do eleitor quanto aos demais nomes também foi avaliado pela FSB/BTG. Enquanto Lula e Bolsonaro são desconhecidos por 1% do eleitorado, cada, o pedetista não teve o seu nome avaliado por 8% do eleitorado entrevistado. Com 40% de diferença para o terceiro colocado, o ex-governador Eduardo Leite, que não anunciou pré-candidatura à presidência, aparece com 48% de desconhecimento do eleitorado. O tucano é avaliado com um potencial de 12%, 2% de certeza e uma rejeição de 37% e oscilou 1% para baixo em todos os cenários, de rejeição e de potencial.
Tebet, com 48%; Tasso, com 55%; o deputado federal André Janones (Avante), com 58%; o cientista político Felipe D’Avila (Novo), com 64%; e o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, que não foi avaliado por 66% do eleitorado são os pré-candidatos menos conhecidos do eleitorado brasileiro.
Ao desconhecimento também se soma uma rejeição baixa. Quem tem o maior percentual é o tucano Eduardo Leite, que conta com 37% de rejeição, com 12% de potencial e 2% de certeza do voto no ex-governador do Rio Grande do Sul. A senadora emedebista vem logo na sequência, com 28%, e 13% de potencial, sendo 12% de eleitores que poderiam votar na senadora, e 1% de certeza de voto.
O senador cearense Tasso Jereissati e o deputado federal mineiro André Janones também contam com quase 30% de rejeição. Janones tem 29% enquanto o senador é rejeitado por mais eleitores. Cerca de 35%. O tucano está empatado tecnicamente com o também tucano Eduardo Leite. Ambos não somaram mais do que 12% de potencial eleitoral, sendo que Jereissati tem menos potencial (9%), contra 12% para Janones.
D’Avila e Bivar contam com uma rejeição, respectivamente, de 29% e de 31%. Eles não pontuaram com eleitores que têm certeza de voto nos postulantes e seguiram com um potencial eleitora de, no máximo 6%. Bivar, no entanto, tem 3%.
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