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Fraude em concurso em Palminópolis é apurada pela Polícia

Nove pessoas foram ouvidas pela Polícia Civil por possível participação em fraude de concurso público realizado em Palminópolis. Devido às suspeitas, o certame já havia sido suspenso, a partir de recomendação feita pelo Ministério Público.

De acordo com o responsável pelas investigações, titular da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública, Adriano Sousa, um funcionário da Prefeitura de Palminópolis que fazia parte da comissão organizadora do concurso teria enviado um e-mail para a empresa realizadora das provas, com nomes, notas e a classificação de algumas pessoas, antes mesmo da realização da prova.

A partir deste e-mail foi iniciada uma investigação. Apurações foram feitas pelo Ministério Público de São Paulo, já que a realizadora do concurso é de Fernandópolis, cidade do interior paulista.

“Foi em virtude de um encaminhamento de um e-mail por parte do Ministério Público de São Paulo. Investigamos e constatamos a participação de indivíduos que trabalhavam na administração municipal e pretendiam lograr êxito no certame”, explica o delegado.

Além desta possível fraude, outra provável irregularidade é quanto ao convite feito para empresas participarem do certame. A legislação determina que o convite seja feito para três instituições, mas só havia duas, a de Fernandópolis e outra de São José do Rio Preto. Foi convidada uma empresa de Trindade.

Segundo a polícia, as outras participariam apenas de fachada. Alguns dos envolvidos são casados ou parentes de quem trabalhava na prefeitura.

Prisões

Nove pessoas foram conduzidas coercitivamente para prestar esclarecimentos sobre o assunto. Duas delas foram presas em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Os demais foram ouvidos e liberados e receberam tornozeleiras eletrônicas. Sete pessoas são de Palminópolis e duas de Trindade.

Os envolvidos responderão pelos crimes: Fraude a certames públicos, falsidade ideológica e falsidade em certames públicos.

Próximas fases

O delegado explica que as investigações continuam para saber, por exemplo, se a empresa organizou outros certames em Goiás, além da cidade de Palminópolis e ainda para identificar se houve alguma vantagem financeira.

Nomes e cargos na administração de Palminópolis não serão divulgados pela Polícia Civil.

Samuel Straiotto

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