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Fórum de entidades organiza protesto contra medidas do governo

Líderes de entidades sindicalistas que representam diferentes categorias de funcionários públicos do Estado de Goiás ainda avaliam possibilidade de greve geral. Por enquanto, apenas um protesto deverá ocorrer na próxima semana. Alguns pontos de pauta unificam as categorias entre eles: o parcelamento dos salários e o não pagamento da Data Base no mês de maio, conforme previsto em legislação.

Após as categorias realizarem assembleias nos últimos dias, em que algumas delas deliberam por greve, como o caso da Educação, os representantes dos sindicatos voltaram a se reunir na tarde desta quarta-feira (13). Outras áreas ainda avaliam a possibilidade de paralisar as atividades.

Protesto

Diferentes entidades sindicais pretendem fazer um protesto no início da próxima semana em frente à sede da Secretaria Estadual da Fazenda.

“Nós decidimos aqui que é preciso mobilizar, é preciso mostrar para o governo o quanto os servidores estão insatisfeitos. Não é tirando os direitos dos trabalhadores que se vai resolvendo os problemas do Estado”, destaca a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Goiás (Sintego), Bia de Lima.

“Queremos deixar um recado ao governador, nenhum direito a menos a nossos servidores públicos estaduais. Se ele continuar endurecido o Estado pode parar. Nós trabalhadores estamos abertos ao diálogo, o que não aceitamos é a retirada de direitos”, argumenta a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindisaúde), Flaviana Alves.

Os servidores tentam uma audiência com o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), assim que voltar de viagem dos Estados Unidos. “Ele recebe bastante o Fórum Empresarial, mas o Fórum dos Servidores não”, afirma Bia de Lima.

Quanto a uma organização de uma greve geral, parte das entidades que representam o Fórum de Servidores já está se articulando. Algumas, porém ainda são contrárias em repassar um desgaste para a população.

Resposta do governo

O governador do Estado em exercício, José Éliton Júnior (PP), argumenta que mesmo com uma crise financeira nacional e internacional, o governo vem mantendo os esforços para não atrasar o salário do funcionalismo público e mantendo parte da antecipação dos vencimentos. Ele avalia estar surpreso com a atitude tomada pelas entidades que representam os servidores públicos.

“Essa questão nunca foi discutida oficialmente com o governo por parte do Fórum dos servidores, nós estamos acompanhando todas estas questões e dialogando com os servidores públicos do Estado. A posição do governador Marconi Perillo é uma posição firme, é uma posição que reflete o cenário econômico nacional e local, de responsabilidade com as contas públicas, mas também de diálogo permanente com todos os setores, queremos encontrar em conjunto as soluções que atendam os servidores nas suas diferentes categorias, mas que preserve a integridade do ajuste fiscal como está elaborado pelo governo do Estado”, avalia.

 

 

 

 

 

Samuel Straiotto

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