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Força Sindical pede Câmara que investigue ‘chineses de Belo Monte’

A Força Sindical começou a mobilizar ontem as centrais CUT e CGT para investigar o consórcio que vai construir as linhas de transmissão da usina de Belo Monte do Xingu (PA) para Estreito (MG). Baseada na denúncia da Coluna do último sábado, de que a estatal chinesa State Grid pressiona o governo para burlar lei e contratar operários fora da CLT, o presidente da Força, Miguel Torres, acionou o deputado Paulo Pereira da Silva (SDD). O Solidariedade vai apresentar requerimento na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados para realizar audiência pública e convocar os executivos.

Chinos vêm aí

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O consórcio é liderado pela estatal chinesa (51%) e tem sócias Furnas (24,5%) e Eletronorte (24,5%). Os asiáticos querem que dois terços dos operários sejam chineses.

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Fala, Miguel

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‘É uma atitude desastrosa. Não só na questão da mão de obra com chineses, como também na tentativa de contratação via Pessoa Jurídica’, diz o presidente da Força.

Fala, Paulinho

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Paulinho da Força, o deputado, revoltado: ‘É um absurdo, é a precarização do emprego e sendo autorizado pela presidente. Vamos verificar como resolver judicialmente’. No cantinho Os chineses têm conversado com o diretor da Eletronorte Adhemar Palocci, irmão do ex-ministro. As empresas continuam num silêncio ensurdecedor, apesar de procuradas. Bancarrota do GDF A Copa já se foi há três meses, mas o Governo do DF repassou ontem R$ 14 milhões para obras extras no estádio Nacional, enquanto 200 mil pessoas ficaram sem ônibus porque uma empresa não recebeu o repasse de R$ 15 milhões em subsídioso. O governo Agnelo Queiroz (PT), de saída, anunciou a falência discretamente no D.O.

Cadê o MP ?

Não há mais dinheiro para gastos extras com servidores (férias, treinamentos, viagens a trabalho) e há risco de atraso no 13º. As dívidas represadas estão em R$ 1,3 bilhão com fornecedores, como noticiamos. Mas o GDF guardou R$ 300 milhões para a reforma do autódromo Nelson Piquet, para receber a Fórmula Indy em 2015.

Cadeia neles!

A prioridade para o autódromo e arena mostram que o governo continua a fazer bonito para gringo ver, mas deixa faltar até comida para servidores em 16 hospitais. Completam o time de Agnelo: Rafael Barbosa, ex-secretário de Saúde, que toca a transição, e Cláudio Monteiro, o secretário especial da Copa que construiu o estádio.

Dida da Rose

O BB informou ontem ser boato o pedido de demissão do presidente Aldemir Bendine, o Dida da Rose (Noronha, ex-secretária de Lula). É verdade. Dilma vai demiti-lo.

Conversa fiada

A presidente Dilma disse ontem a jornalistas no Planalto que vai cortar custos de despesas correntes. É a mesma promessa de 2010, quando em campanha. De lá para cá, só aumentou os custos, com cargos, ministérios e suas benesses.

Orçamento impositivo

A aprovação do Orçamento Impositivo semana que vem no plenário da Câmara será a última grande missão de Henrique Alves na Presidência – foi promessa de campanha dele para o cargo. Só há preocupação com um destaque de Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Cuidar da vida

De ressaca eleitoral, após a derrota para o governo do Rio Grande do Norte, Henrique Alves diz que, sem mandato em 2015, quer descanso do Poder – é deputado há 44 anos. Vai cuidar das empresas no Estado e da fundação que leva o nome do pai.

Ahhh, bom..

Muita gente duvidou do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) dizer que agora vai a pé para o Congresso, após devolver o carro oficial. Ele mora na Quadra 216 Sul, a 9 km do Senado. A assessoria entregou: tem dias que cansa e.. pega um táxi.

Olho neles

Nos ministérios, secretários e chefes de gabinete têm carros exclusivos para atendê-los, com motoristas disponíveis 24 horas. Isso, presidente Dilma, deveria ser alvo de corte.

Petrodólares

A crise é para muitos, o lucro é para poucos. A receita líquida da petroquímica Braskem foi de R$ 12 bilhões no ano. Até este mês.

Ponto Final

‘Adotou-se um vale-tudo nunca antes visto na nossa história. Nossos adversários cumpriram o aviso dado ao país, de que nas eleições se pode “fazer o diabo”. E fizeram’.

Aécio Neves, em discurso no plenário do Senado na quarta.

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Marcley Matos: