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Cidades
| Em 4 anos atrás

“Foi por pura maldade”, diz delegado sobre morte de Danilo

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A Polícia Civil apresentou detalhes sobre a morte do menino Danilo de Souza de apenas 7 anos de idade. De acordo com o delegado Rilmo Braga, não há conotação sexual no crime, mas que o fato ocorreu “por pura maldade” dos suspeitos. Os dois foram presos nesta sexta-feira (31).

“Um ajudou a segurar a criança e de forma cruel sem nenhuma conotação sexual, a morte foi pura maldade, com puro objetivo de matar a criança”, explicou Braga.  Para a Polícia Civil, o crime “está completamente elucidado”, com a prisão dos dois suspeitos.

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Danilo foi visto pela última vez no dia 21 de julho no Parque Santa Rita, em Goiânia. O menino teria avisado a mãe que iria à casa dos avós, a cerca de 50 metros da própria moradia.

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O corpo do menino foi encontrado em lamaçal a cerca de 100 metros da casa, no último dia 27 no dia seguinte houve o reconhecimento pelo Instituto Médico Legal (IML). O laudo indicou que o garoto havia sido morto por asfixia em lama.

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Danilo de Souza foi enterrado na tarde da última quarta-feira (29) no Cemitério Municipal Vale da Paz. Hian foi preso em casa e Reginaldo estava em outro bairro, não onde costumava ficar no Parque Santa Rita.

Um dos suspeitos receberia uma vantagem financeira, uma moto e um carro para colaborar na prática do crime.

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“Segundo informado, porque foi prometido para ele uma moto. O padrasto prometeu uma moto ele queria muito para trabalhar com reciclagem. Ele também prometeu um carro. Era financeira”, disse o delegado.

Em depoimento um suspeito confessou que ajudou a segurar o menino. A polícia confirmou o depoimento pelo conjunto de detalhes que foram apresentados, que só quem esteve no local do crime para descrever.

“Fui até a beirada da mata, segurei no braço dele e ele machucou o menino”, disse durante o depoimento. O padastro teria dado pauladas que acabaram por lesionar as nádegas da criança. “Ele estava vivo ainda”, relatou em vídeo divulgado pela Polícia.

Para agredir Danilo, foi utilizado um pedaço de madeira, 2 cm de diâmetro e 1 metro de comprimento.

A polícia informou que ainda faltam alguns laudos para ser analisados. Alguns detalhes são sigilosos o crime está totalmente elucidado. “Traz informações que só quem esteve no local do crime pode obter”, declarou a polícia.

Sigilo

Ainda foi informado que há uma testemunha, que por ser menor de 18 anos, será mantida em sigilo. A testemunha teria fugido para o Tocantins no dia que encontraram o corpo. Os agentes disseram, ainda, que ele teve medo de ser morto.

“Nós temos uma testemunha sigilosa, fundamental que presenciou o adentramento das pessoas no matagal, inclusive com o instrumento do crime. Esse depoimento ficará em sigilo absoluto, por se tratar de menor de idade.  Estamos respeitando a família, vamos oferecer o programa de proteção”, explicou o delegado.

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