Publicidade
Categorias: Esportes
| Em 8 anos atrás

Fluminense se defende de críticas por ida ao STJD

Compartilhar

Não é de hoje que o Fluminense leva a fama por acionar a Justiça para buscar seus direitos. Historicamente, essa é uma postura adotada pelo clube e que gera muitas brincadeiras entre os rivais. A equipe, evidentemente, vê como injustiça e se defende como pode.

O caso mais recente aconteceu no último Fla-Flu, disputado em Volta Redonda. Vencendo por 2 a 1, o Flamengo viu o rival empatar o jogo com Henrique. O zagueiro estava impedido, mas a definição final do lance só ocorreu após 13 minutos de muita discussão e suposta interferência externa do recurso da televisão.

Publicidade

O Fluminense, então, decidiu recorrer ao STJD para anular o clássico e que novo jogo fosse disputado, já que, segundo o clube, a partida havia sido decidida por um recurso que não se encontra nas regras. Como prova, o clube tricolor utilizou uma matéria da TV Globo com leitura labial dos envolvidos.

Publicidade

O STJD acatou o pedido e disse que julgaria o caso, mas recuou. Disse que as provas eram “sensivelmente precárias” e arquivou tudo. Fez valer o resultado de campo e ignorou a suposta interferência externa. O resultado disso é que a imagem do Fluminense ficou ainda mais ligada aos tribunais.

Publicidade

Como exposto anteriormente, o Fla-Flu foi apenas o último dos casos que geraram essa fama ao Flu. Entre lendas e versões mal contadas, a reportagem separou os episódios que geraram tanta polêmica e criaram um rótulo sobre o time das Laranjeiras.

Brasileiro de 1996

Publicidade

O Fluminense fez péssima campanha no Campeonato Brasileiro de 1996 e ficou entre os últimos, o que resultaria no rebaixamento para a Série B. Porém, estourou um escândalo envolvendo de arbitragem envolvendo Ives Mendes, então presidente da comissão de arbitragem, que mudou o rumo da história. Houve o vazamento de áudios dos presidentes de Atlético-PR e Corinthians com o dirigente e que apontavam possível beneficiamento. 

Pressionada, a CBF definiu que nenhum clube seria rebaixado e o Brasileiro de 97 fosse disputado com quatro times a mais.

Série C

Poucos falam ou se lembram, mas em 1999 o Fluminense disputou a Série C e conquistou o título jogando futebol. 

O normal seria disputar a Série B em 2000, mas novamente o time acabou levando a fama sem ter qualquer participação no caso. No mesmo ano, Botafogo e Internacional duelavam contra o rebaixamento. Nesse momento, os clubes denunciaram a escalação irregular de Sandro Hiroshi, do São Paulo. Alvinegro e Colorado ganharam os pontos e rebaixaram o Gama, que acionou a Justiça.

Obrigada judicialmente a incluir o Gama, a CBF passou a tarefa de organizar o Brasileiro para o Clube dos 13, que decidiu criar a Copa João Havelange, em 2000, com 166 participantes e quatro módulos. A competição substituiu o Campeonato Brasileiro naquele ano e acabou conquistado pelo Vasco. O Fluminense disputou o módulo com os clubes mais tradicionais do país, teve boa campanha e terminou em oitavo. Sendo assim, conquistou o direito de jogar a primeira divisão em 2001.

Portuguesa em 2013

O auge da fama ocorreu em 2013, quando o Fluminense novamente terminou o Brasileiro entre os últimos colocados e seria rebaixado. Novamente uma irregularidade cometida por terceiros beneficiou o clube. Dessa vez, a Portuguesa por ter escalado de maneira irregular o apoiador Heverton. O time tricolor terminou a competição com 46 pontos e viu a Lusa ser punida, ficar com 44 e ser rebaixada.

O que pouco se fala é que a Portuguesa não foi o único clube a perder jogadores por escalação irregular. O Flamengo passou exatamente pelo mesmo problema por utilizar o suspenso André Santos. O time rubro-negro também perdeu pontuação e terminou o Brasileiro com 45. O clube da Gávea só não foi rebaixado porque a Lusa ficou com menos pontos após julgamento. O Flu ficou com a 15ª posição após as punições.

(Folhapress)

Publicidade